O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), vai protocolar na Câmara um plano que traça metas até o final da gestão, em 2020. O objetivo do tucano, que esteve no Legislativo nesta terça-feira (11) para prestar contas dos primeiros 100 dias de governo, é dar transparência para as ações do governo.
O documento terá 45 metas, que deverão ser cumpridas durante o seu mandato. A diminuição da fila de espera por uma vaga no sistema municipal de Educação com a construção de dez creches, por exemplo, é uma das diretrizes do plano.
Outros destaques, de acordo com Serra, são ações de Saúde, Educação e manutenção da cidade. “Recapeamento de ruas é uma demanda muito grande. Traçamos metas possíveis de serem cumpridas. Este será o grande diferencial do governo, pois a população poderá cobrar em cima de dados reais”, disse.
Reforma administrativa
Nesta semana também foi protocolada a reforma administrativa da Prefeitura, que prevê economia de R$ 6 milhões, além de redução da quantidade de secretarias, de 19 para 15, e 40% dos cargos comissionados. Serão eliminadas as pastas de Comunicação, Governo, Direitos Humanos e Cultura de Paz, Políticas para Mulheres e Orçamento e Planejamento Participativo. Serra explicou que as pastas que vão deixar de existir terão suas políticas alocadas em outras secretarias. “A ideia é diminuição de custos e gastos, sem prejuízo das ações”, diz.
A pasta de Paranapiacaba e Parque Andreense também será extinta, mas em contrapartida será criada a Secretaria do Meio Ambiente. O prefeito afirmou que a secretaria vai dar prioridade as Ordens de Desenvolvimento Sustentáveis – políticas dos programas Cidade Sustentável e Município Verde e Azul, do governo do Estado. “Essas são ações que estarão no plano de metas”, adianta.
Já o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa), ficará com a gestão da água do município, entre outras políticas. “As licenças ambientas passam a ser de responsabilidade da Secretaria, mas com o aval técnico da autarquia”, explica.
Quanto ao futuro da autarquia, o chefe do Executivo explica que é alvo de estudo, pois o atual modelo de gestão não é satisfatório. “Hoje é algo deficitário, não funciona do ponto de vista financeiro. Temos uma divida com a Sabesp que não para de crescer”, diz.