A Associação Comercial e Industrial de Mauá (ACIAM) prepara uma série de ações voltadas para capacitação de funcionários do comércio, bem como a realização de um trabalho de melhoria de gestão com os empresários locais. Este é o desafio do novo presidente da entidade, Harry Horst Walendy, para manter o consumidor na cidade.
Em entrevista para o RDtv, Walendy afirma que essas ações unidas podem fazer com que os consumidores de Mauá façam suas compras no município e não sigam para Santo André e outras cidades como ocorre atualmente.
“Um funcionário mais preparado para atender e um gestor mais capacitado para tocar seu negócio ajudam a criar novos postos de trabalho e gerar mais renda na cidade. Queremos criar um ciclo virtuoso”, diz.
Walendy, que também é superintendente da Santa Casa de Mauá, acredita que a cidade tem potencial para se desenvolver no setor industrial nos próximos anos, por conta da localização e questões no segmento de logística “O Rodoanel nos colocou no mapa e acredito na possibilidade de desenvolver novos polos na cidade” afirma.
Quanto a Santa Casa, equipamento que se encontra em obras, ressaltou que as intervenções vão resultar na ampliação de área da unidade, que passará de 6 mil m² para 15 mil m². Com isso, garante que a capacidade de atendimento do Pronto Atendimento será quase triplicada, de 15 mil pacientes para aproximadamente 50 mil.
Segundo o superintendente, o planejamento da obra foi feito projetando a Santa Casa para o futuro. “Pensamos na unidade daqui 10 anos. Temos ainda pela frente a edificação de um prédio de três pavimentos para dar suporte ao SUS”, adianta.
A obra vem sendo custeada com recursos próprios da Santa Casa e mesmo em um momento de crise econômica, o gestor afirma que houve impacto positivo no planejamento. Por questões burocráticas, a obra foi iniciada cinco meses depois do previsto e os materiais necessários foram adquiridos com preços mais baixos. “Com isso conseguimos uma economia superior a 15%”, comemora.
Horst também é segundo tesoureiro da APAE de Mauá e adianta que pela primeira vez a instituição firmou convênio com a Prefeitura por período de dois anos – antes, as renovações eram feitas uma vez por ano. Esse convênio representa 75% do orçamento, que é complementado com recursos do governos federal e estadual e com ações realizadas pela instituição.
Pelo novo convênio, firmado em fevereiro deste ano, os recursos da prefeitura também serão utilizados para contratação de profissionais de saúde e não só para pagar professores como era antes. “Temos necessidade de profissionais de saúde, como fisioterapeutas e psicólogos e tínhamos dificuldade de conseguir recursos para isso”, diz.