Conhecido entre apaixonados por ecoturismo, o parque estadual do Jalapão, em Tocantins, oferece tudo o que a natureza tem de mais bonito. A 110 quilômetros de Palmas, a área tem 34 mil quilômetros quadrados de uma paisagem árida cortada por riachos com águas cristalinas que garantem a exuberância de um destino pouco desbravado.
Constituído por nove municípios de Tocantins, o Jalapão é uma das raras paisagens nacionais que sobreviveu à urbanização. O acesso ao parque é feito por estradas sem pavimentação e o maior trajeto é percorrido na areia.
Com as mudanças climáticas e atmosféricas no local, o mar se afastou e deixou rastros de riquezas biológicas, que hoje fazem o parque ain-da mais especial. O solo da região é preenchido de areias quartzozas e o ambiente é privilegiado com animais típicos do cerrado, como a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, veado-campeiro e a capivara. Uma das riquezas de Jalapão são as plantações de capim dourado, encontrado nos artesanatos produzidos pelas comunidades locais.
Outro ponto positivo do Jalapão é a falta de sinal de telefone e internet, o que transforma o parque em um refúgio de descanso e força o contato dos turistas com a natureza.
Entre os passeios mais procurados do parque estão a Cachoeira da Velha, uma queda d’água de 15 metros em forma de ferradura; e as dunas, com areias finas e alaranjadas que chegam a 40 metros de altura. Além da Cachoeira da Formiga, encantadora nascente de água verde-esmeralda; os relaxantes fervedouros de águas transparentes são atração ímpar.
A maior parte dos turistas que visita o local se aventura em hospedagens de baixo custo, no caso as barracas, devido a pouca oferta de hotéis no parque. Como o número de restaurantes é pequeno e a locomoção é difícil, a recomendação é que os viajantes explorem o parque com uma agência de turismo. Algumas empresas que disponibilizam pacotes são a Eco Tour, Pisa Trekking, Jalapão Total, Adventure Club, CVC e Cia Eco.
Quem vai para Jalapão de avião deve descer em Palmas e alugar algum veículo de tração nas quatro rodas para chegar até o destino. Depois, a regra é aproveitar e relaxar.
(Colaborou Raíssa Ribeiro)