Paulo Serra e Marcos Bassi assumem Agência de Desenvolvimento Econômico

Prefeito Paulo Serra e o reitor Marcos Bassi

Conforme o RD adiantou no dia 24, Paulo Serra, prefeito de Santo André, será o novo presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC para o biênio 2017-2019. A eleição ocorreu nesta terça-feira (28). A vice-presidência do órgão será ocupada pelo reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e advogado, Marcos Sidnei Bassi. Serra substituirá Joaquim Celso Freire Silva, também representante da USCS.

Apesar da receita muito menor em relação ao ano passado, quando a Agência tinha R$ 1,4 milhão, Paulo Serra disse que está orgulhoso de assumir a Agência. “Vamos trabalhar para fortalecer o aspecto de intermediador entre iniciativa privada e os poderes constituídos, inerente ao órgão, para, em um primeiro momento, redescobrir o caminho do crescimento na nossa região”, afirmou.

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Para o tucano, o ABC precisa encontrar de novo sua vocação. “A região já foi rica economicamente e considerada referência, mas parou no tempo e perdeu espaço na economia. Outras regiões nos ultrapassaram em termos de vocação e de arranjos locais. Mas nós temos posição logística, mão de obra, área, universidades”, disse. Serra afirmou que só falta união para resgatar o crescimento.

Paulo Serra comentou que a maioria das gestões que assumiu as prefeituras este ano está cortando gastos, para colocar a casa em ordem, mas que esse modelo de austeridade não consegue dar o próximo passo que é transformar essas ações em melhora qualidade de vida. “O que vai devolver a qualidade de vida para a região é a geração de emprego e renda, é a retomada do crescimento e do desenvolvimento econômico”, frisou o prefeito, que toma posse dia 27 de abril.

O conselho diretor da Agência é composto por representantes de cinco segmentos. O segmento do Consórcio Intermunicipal Grande ABC (que tem como membros integrantes de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires), o segmento das associações comerciais, dos sindicatos, do Polo Petroquímico e das universidades. O Conselho fiscal da entidade também foi escolhido nesta terça-feira.

Criada em 1998, a entidade, constituída sob a forma de sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, tem capital compartilhado entre o setor privado – que detém 51% de participação das cotas associativas; e o setor público – que compreende as sete prefeituras, representadas pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, e que detêm 49% das cotas de associados.

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