A taxa de desemprego cresceu em janeiro de 2017 na comparação com dezembro de 2016 no ABC. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região do ABC, da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgado nesta terça-feira (7) com o Consórcio Intermunicipal.
Em dezembro de 2016, a Região registrou taxa de 15,5% de desemprego e em janeiro esse percentual passou para 17%. Já A taxa de contingente de desempregados na Região é estimada em 233 mil pessoal, 15 mil a mais do que o mês anterior. No total foram fechadas 49 mil postos de trabalho.
O índice de 17% na taxa de desemprego é o pior desde 2005, quando o levantamento registrou 16,3%. Na comparação com 2016, o percentual só não é pior que maio, quando o desempregou ficou em 17,1%.
O economista do Diesse, Cesar Andaku destacou que existe tendência de aumento da taxa no primeiro trimestre do ano por conta da demissão de empregos temporários, contratados para as vendas de fim de ano. “O que chama atenção é que o nível de ocupação reduziu em 4,8% decorrente da retração no setor industrial. O setor de comercio e serviços pode aparecer com mais destaque nos próximos meses”, disse.