Autor de uma das ações populares contra a cobrança da integração entre os ônibus municipais e a linha de trólebus nos terminais Diadema e Piraporinha, o presidente da Câmara diademense, Marcos Michels (PSB), questionou o Governo do Estado sobre a imposição do valor após 20 anos de concessão do Corredor ABD. Em entrevista ao RDtv, o legislador falou sobre a audiência pública que está organizando sobre o tema.
“A concessão (da linha de trólebus para a Metra) vai até 2022. Se não cobraram até agora, será que não dá para esperar até o fim do contrato?”, disse Marcos Michels. O vereador relembrou que as catracas instaladas nos terminais metropolitanos do município foram colocadas para ajudar na contagem dos passageiros e assim ver a necessidade da cobrança. Esses números seriam passados para o nosso então secretário de transportes, Zé Carlos (Gonçalves), mas não foram passados até hoje.”, falou o socialista.
Ainda sobre as catracas, o vereador considera que a instalação das mesmas, em 2012, acabou “atrapalhando”, o ex-prefeito Mário Reali (PT) e o atual, Lauro Michels (PV). Sobre a ação popular que pede a não cobrança de integração que chegou a ser anunciada no dia 4 de janeiro, ainda está aguardando o despacho do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas considera que irá conseguir um resultado positivo, pois existe um parecer do Ministério Público (MP) favorável à ação.
Audiência Pública
No dia 6 de março, às 19h, na Câmara de Diadema, será organizada uma audiência pública para tratar sobre a integração. A intenção é também chamar representantes dos bairros Campo Limpo, Campão Redondo e São Mateus, ambos na capital, e que também foram alvos da cobrança de integração, sendo que os dois primeiros o valor a ser pago é de R$ 1,12 para conseguir acessar o metro e as 12 linhas metropolitanas. O Governo do Estado também será convidado.