Premiê do Japão quer se encontrar com Trump “o mais rápido possível”

Shinzo quer se encontrar com o Trump (Foto: Banco de Dados)
Shinzo quer se encontrar com o Trump (Foto: Banco de Dados)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta sexta-feira que tem planos de visitar os EUA o mais rápido possível para se encontrar com o presidente eleito, Donald Trump.

Falando horas antes da posse de Trump, ele chamou a aliança entre os EUA e o Japão de “um princípio imutável” para a política externa e de segurança do seu país.

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A urgência de se encontrar com o bilionário reflete suas preocupações acerca da política de Trump de “América primeiro”, que tende a afetar os compromissos dos EUA com a região da Ásia,
bem como precipitação de qualquer aumento das tensões com a China e a Coreia do Norte.

Abe foi o primeiro líder estrangeiro a conhecer Trump após a eleição nos EUA, parando em Nova York em novembro durante seu caminho para a América Latina.

“A aliança do Japão com os EUA é a pedra angular da política externa do nosso país e da
política de segurança, no passado, no presente e no futuro”, disse Abe ao Parlamento em um discurso de política anual. “É um princípio imutável”.

Abe disse que quer se encontrar com Trump para aprofundar essa relação ainda mais. Trump tomará posse como presidente dos EUA nesta sexta-feira.

“Eu quero fortalecer ainda mais o vínculo com o novo presidente Trump”, disse Abe. Ele não disse uma data específica para acontecer o encontro, mas relatos da mídia local mencionam o fim de janeiro como uma possibilidade.

Em seu discurso no Parlamento, Abe também disse que os dois aliados, inimigos na II Guerra Mundial, têm a responsabilidade de mostrar “o poder da reconciliação”, uma vez que ambos trabalham juntos para contribuir para a paz e prosperidade global. Abr afirmou ainda que quer manter a presença das tropas dos EUA no sul da ilha de Okinawa.

Durante sua campanha eleitoral, Trump exigiu que Tóquio pagasse mais para manter os 50 mil soldados norte-americanos no país sob um acordo bilateral de pacto de segurança, ameaçando tirá-los de outra forma. Fonte: Associated Press

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