Uma candidatura de “coesão” e “consenso” entre os vereadores de Santo André. Assim Almir Cicote (PSB) definiu a articulação que o levou a ser eleito no dia 1º de janeiro como novo presidente do Legislativo andreense, de forma unânime.
Em entrevista ao RDTv, o parlamentar falou sobre as primeiras ações à frente da Casa, que estará sob seu comando nos próximos dois anos, e também sobre com o processo de construção de sua candidatura à presidência da Câmara.
“Os vereadores entendiam, especialmente os mais experientes, que era momento de apaziguar, deixar os ânimos menos acirrados e poder fazer uma construção conjunta”, afirma Cicote. “Entenderam que meu nome era o que conseguia dar um certo consenso com um pouco de experiência. Seria importante começarmos esse mandato sem disputa acirrada”, avalia.
A eleição da Mesa Diretora do Legislativo de Santo André, que ocorreu logo após a posse do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores, destoou das últimas quatro disputas, que tiveram reviravoltas e surpresas. Desta vez, a escolha foi rápida e tranquila, fruto de acordo.
A articulação contou também com a participação do PT, que emplacou o vice-presidente da Casa (Luiz Alberto) e a primeira secretária (Bete Siraque). Almir Cicote está no seu terceiro mandato seguido como vereador de Santo André.
Na sua primeira semana de trabalho como presidente da Casa, Cicote (foto) começou a montar a equipe que vai auxiliar na gestão. “Ainda não deu tempo de saber de tudo que acontece na Câmara. Estamos em processo de nomeação de diretorias. Tive um olhar especial em relação à obra de reforma. Fiz uma vistoria no teto da Câmara, porque foi uma obra que causou cetro transtorno aos vereadores. Estamos tomando conhecimento dos contratos e iniciando a relação com os funcionários”, afirma.
Reforma
Sobre a obra de reforma do prédio do Legislativo que está atrasada e mais cara que o previsto inicialmente, Cicote disse acreditar que não ocorrerão mais problemas de cancelamento de sessões por causa da chuva, como ocorreu diversas vezes no segundo semestre do ano passado.
“Convocamos a empresa para uma reunião para verificar tudo o que aconteceu nessa obra. Já fizeram teste, alagaram toda a parte superior da Câmara Municipal e verificaram nenhum vazamento”, afirma o presidente do Legislativo.
A reforma chegou a ser orçada em R$ 557,4 mil e foi prevista para ser entregue em setembro. O custo já chega a R$ 860,9 mil e a obra ainda não terminou.