Abiquim defende mudanças nas políticas para a indústria química

O presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim), Marcos de Marchi, defendeu mudanças nas políticas para a indústria química, que, junto com a economia do país, tem enfrentado dificuldades. “É importante a inserção da indústria química no projeto de longo prazo do país para a produção de energia. A produção industrial não pode ser onerada pelos subsídios ao consumo”, citou, durante evento na manhã desta sexta-feira, 2, em São Paulo. “Não podemos atrapalhar a atividade industrial da forma que vem acontecendo”, disse.

Ele também defendeu uma política industrial de combate à importação ilegal e ao dumping. “Estamos falando de interesse público, e não apenas de interesses econômicos”, comentou.

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Nesse contexto, Marcos de Marchi citou que a previsão de investimentos do setor até 2020 é marginal. Conforme dado da Abiquim, os investimentos programados até 2020 são de US$ 4,1 bilhões. Ele também citou que é preocupante a baixa utilização de capacidade no setor, que deve encerrar 2016 em 80%, ante 78% em 2015.

De acordo com o presidente do conselho diretor da Abiquim, a indústria química é responsável por quase 400 mil empregos diretos e toda a cadeia é responsável por 2 milhões de empregos.

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