O retrospecto em jogos fora de seus domínios é uma das bases usadas pelo São Caetano para buscar um resultado positivo no segundo jogo da semifinal da Copa Paulista contra a Ferroviária, no próximo sábado (12), em Araraquara. Após o empate sem gols em casa, o Azulão prevê dificuldades contra a Locomotiva. Ex-atletas do adversário avisam sobre os perigos dos jogos na Fonte Luminosa.
Em 2016, o São Caetano já fez 19 jogos, com nove vitórias, seis empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 57,89%. Foram 25 gols marcados e 13 sofridos. Mesmo assim, o atacante Adriano Paulista, ex-atleta da Ferroviária, avisa dos perigos em jogar em Araraquara.
“Acredito que o gramado da Arena é difícil de se encontrar na Copa Paulista, pois é um pouquinho mais leve que o nosso e deixa o jogo muito rápido. Isso pode favorecer o estilo de jogo das duas equipes. Nós temos que aproveitar. A torcida da Ferroviária irá comparecer em bom número, no entanto, precisamos acreditar em nós. Temos totais condições de conquistar a vitória ao lado do nosso torcedor, que também estará presente no estádio para nos incentivar”, explicou.
O capitão do Azulão, Sandoval, também fixa a atenção que se deve dar a partida. “Nós precisamos manter um nível de concentração muito alto. Repetir o futebol bem jogado, como o que tivemos dentro de casa. O maior respeito que podemos proporcionar para a Ferroviária é fazendo o nosso trabalho, como está sendo feito ao longo do campeonato”, afirmou o zagueiro.
Além do retrospecto e das experiências de atletas que passaram pela Ferroviária, o Azulão também aposta no fôlego extra para aguentar uma partida onde se espera uma série de ataques. Com um bom desempenho no último terço das partidas, desde 2014, o time considera que o fato pode ajudar o time a conquistar uma vaga na próxima fase.
“É um trabalho de conjunto. Como nos conhecemos há muito tempo sabemos dosar os momentos que o preparador físico precisa trabalhar, com outros que o técnico precisa se colocar à frente das atividades. Além disso, aqui no São Caetano, contamos com o auxílio de toda uma comissão formada por preparadores, fisiologia, fisioterapeutas e médicos”, explicou o preparador físico do São Caetanio, Dejair Ferreira.