O candidato a prefeito de Santo André, Paulinho Serra (PSDB), promete criar uma Controladoria Geral do Município caso seja eleito em 30 de outubro. A criação do órgão, segundo o tucano, faz parte de um pacote de medidas para garantir a transparência na gestão.
Em entrevista ao RDtv, o prefeiturável prometeu reduzir o tamanho da máquina pública em, no mínimo, 40%. “Me cobrem, não estamos falando para ganhar a eleição. Mas é porque a gente acredita e Santo André não tem outra alternativa a não ser essa”, afirma.
O tucano diz que pretende verificar cada um dos contratos assinados pelo governo atual. “Vamos rever contratos, vamos fazer com procuradores de carreira com a cidade, não precisaremos gastar dinheiro com auditoria, vamos fazer com gente da casa que pretendemos no futuro transformar a comissão em controladoria geral do município pra ter transparência, controle de gastos, meta para a cidade cumprir”.
Ex-secretário de Mobilidade, Obras e Serviços Públicos, Paulo Serra diz que as linhas de ônibus vão passar por mudanças, com o objetivo de melhorar o sistema. “Vamos revisar todas as linhas de ônibus, isso já é uma consequência, nós já temos um estudo de origem destino que deixamos pronto para ser contratado, infelizmente por falta de recursos a gestão não contratou mas já está pronto, basta a empresa executar porque como é feito os itinerários? É pesquisado uma grande parte das pessoas que se deslocam com o ônibus pra gente desenhar as linhas pra que atenda a cidade”.
O candidato diz que durante a sua passagem pelo governo Grana, fez “o máximo”, e apresentou sua justificativa para ter deixado a gestão. “Com o passar do tempo, o governo de Santo André tornou-se o governo do PT, eu não tinha outra alternativa senão deixar este governo e construir um novo projeto com muita clareza”.
Quanto ao funcionalismo público, Paulinho promete valorizar o servidor de carreira. Ele citou como exemplo o Instituto de Previdência, que vai ser ocupado por um funcionário concursado ao invés de comissionado.
Leia a entrevista na íntegra:
RD: Qual é a principal diferença do projeto que você defende e o de seu oponente Carlos Grana (PT)?
Paulo: A principal diferença é que queremos construir um modelo de gestão voltado para as pessoas, a cidade. A administração pública tem como principal característica melhorar a vida das pessoas. E o projeto atual infelizmente acabou sendo montado apenas para servir um partido. Quando falamos do novo, para mudar o modelo de gestão é porque nós temos hoje, além da capacidade, da equipe e a vontade de fazer, temos a condição política de alterar todo modelo de gestão atual. O modelo atual aparelhou a máquina e que desperdiça recurso público, modelo de administração inchada com muitos cargos políticos que não traz nenhuma contrapartida para o cidadão. A capacidade de investimento da cidade está próxima de zero para não dizer que está negativa, então foi um modelo de gestão que infelizmente como privilegiou apenas o projeto de poder e partido, o modelo de gestão que faliu a cidade de Santo André. Temos que rever a despesa da cidade, enxugar gastos, acabar com o desperdício. Transparência, gestão, eficiência, nossa cidade passa a ter índices para o poder público cumprir. Para as pessoas voltarem a acreditar que o poder público e o serviço público pode sim ter qualidade e ao mesmo tempo a cidade voltar a plantar. Voltar a ter emprego e renda, arrecadar gerando emprego e renda para as famílias. Porque a família quando tem renda pode consumir, consumindo ela gera atividade econômica, que gera impostos e aumenta a arrecadação da cidade. Então é esse ciclo que precisamos retomar, e o início de tudo isso é a geração de emprego e renda que infelizmente o PT não se preocupou. Fechou o Centro Público de Emprego e Renda. Temos 70 mil desempregados na cidade, 12 milhões no país. Essa é a grande diferença no nosso modelo. A cidade voltará a ser das pessoas e não pertencer apenas a um projeto de partido.
RD: Sucessivos governos reclamam de dívidas herdadas. Aidan Ravin (PSB) reclamou do ex-prefeito João Avamileno (PT). O prefeito Carlos Grana disse que a cidade estava atoladas em dívidas em 130 milhões na época. Certamente a cidade tem problemas graves nesta área . O que o senhor vai fazer de imediato?
Paulo: Primeiro vamos dar transparência. Vamos trabalhar para resolver o individamento enorme. Pra fornecedores diretos são mais de R$ 300 milhões. Para fornecedores da Sabesp R$3bi e 200 milhões e de precatório são mais 1 bilhão. Então as dívidas da cidade passam de R$ 4 bilhões. Mesmo assim dá para administrar mas temos que mudar o modelo. Teremos um diálogo franco e transparente com a população. O que passou passou, vamos olhar para frente em 2017, sem buscar fantasmas do passado. Porque aquele serviço não funciona, vamos dialogar com a cidade continuamente. E resolver passo a passo os problemas. Claro que tem uma grande expectativa, a nossa campanha foi a grande vencedora do primeiro turno, também entre vários motivos, porque conseguiu reestabelecer o sentimento de esperança do andreense numa gestão eficiente, moderna que funcione. Mas vamos manter essa esperança conversando com as pessoas. Dizendo olha: Agora não é possível fazer isso porque estamos arrumando este outro problema que está aqui. Mas mudando modelo, enxugando gastos, fazendo gestão, organizando, informatizando, deixando a gestão mais moderna, isso aparece logo. Nos primeiros 6 meses o dinheiro já irá aparecer. O fato de ter uma dívida enorme não é desculpa para não trabalhar e não fazer nada. Tem muita coisa que não precisa de recurso, precisa de organização, gestão. Os prefeitos que você citou, desculpe, mas não mudou o modelo de gestão. Era o PT, passou o Aidan que também manteve o modelo do PT, não mudou nada na forma de fazer gestão. Não alterou contatos, não enxugou, não alterou a estrutura, contratos, não modernizou. Então é este sentido que temos que trabalhar. Vamos viver um novo momento, assim como Dória vai fazer em SP, vai transformar a administração em uma administração dinâmica, vamos fazer o mesmo em Santo André.
RD: Internautas perguntam sobre a sua participação no governo Grana.
Paulo: Primeiro foi muito importante a experiência, tenho orgulho de minha história, fui 8 anos vereador, 2 anos e meio secretário, fiz o máximo que pude enquanto estive na secretaria, mas o fato é que a secretaria de obras é operacional, não estratégica. Em 2012, o que a população esperou é que fossemos ter um governo para a cidade, para os andreenses e não de um só partido. Com o passar do tempo, o governo de Santo André tornou-se o governo do PT, eu não tinha outra alternativa senão deixar este governo e contruir um novo projeto com muita clareza. Tentei fazer o máximo, o PT não deixou o governo mudar, e não culpo o PT não, toda uma estrutura que caminha em uma direção de gestão completamente equivocada. Dei meu máximo, montamos uma boa equipe, enquanto a cidade tinha um pouco de recurso conseguimos implementar questões como bilhete único, passe escolar gratuito, banho de luz, modernizamos o parque Celso Daniel, fizemos vários programas de trânsito de melhorias pontuais na cidade, enfim, produzimos bastante, mas foi pouco porque o recurso acabou, e o modelo do PT que não era esse modelo prometido em 2012, tomou conta da gestão de uma forma que impediu a gente de continuar trabalhando.
RD: O leitor Fábio Sartori pergunta se o senhor vai acabar com a máfia do Semasa.
Paulo: O Semasa precisa de gestão. O PT tem espalhado muita mentira. Que irá vender o Semasa, privatizar, etc. Falam de privatização como se fosse um grande monstro. Mas vale lembrar que o Lula, aquele que é réu em três ações penais na justiça brasileira, quando assumiu, logo depois do Fernando Henrique, não desfez nenhuma privatização. Ao contrário, privatizou mais. Mas não vamos discutir isso aqui, eles são do PT, vamos deixar isso pra lá. O que temos que dar é a qualidade à gestão, proteger os servidores, criar um diálogo de dívida com a Sabesp e resolver o problema da água. Não dá para pagar a conta de água se não se sabe para onde o dinheiro vai. Aliás, fica a pergunta “pra onde está indo o dinheiro da água prefeito?” Porque pra Sabesp não está indo. Os R$ 3bilhões e 300 milhões que devemos não é culpa nossa, que pagamos a conta de água. É falta de gestão no Semasa. Por isso que precisamos mudar, precisamos de um modelo novo, efetivamente. A máfia que ele se refere que eu não sei qual é. Seria bom esclarecer, porque lá atrás ainda tem uma investigação em relação a venda de licença ambiental. Não sei se é a isso que ele está se referindo, mas quando tivermos a gestão do Semasa, tenho certeza que naturalmente daremos transparência ao processo e as máfias se acabam.
RD: É possível acabar com a falta d’água na cidade?
Paulo: Com certeza. Inclusive, no primeiro dia de governo iremos criar uma comissão permanente de funcionários técnicos do Semasa (não comissionados), técnicos de carreira, para sentar, dialogar, abrir o diálogo com a Sabesp e começar a equalizar o volume de água que é mandado para a cidade e iniciar o parcelamento da dívida que se tem hoje.
RD: O telespectador Carlos pergunta se há como fazer política nova convencendo os partidos a apoiá-lo sem troca de cargos.
Paulo: É justamente não fazer nenhum acordo baseado em cargos. Muito simples. Mudando o modelo de fazer acordo. Temos recebido os apoios com base nos projetos. O que nos diferencia da atual gestão é que temos um projeto para a cidade, para as pessoas, e, não um projeto partidário. Os vereadores, inclusive o próprio ex-candidato Ailton Lima, quarto colocado na eleição, está com a gente agora. Teve um grande desempenho porque também apresentou um modelo novo, e agora veio nos ajudar a concretizar nosso projeto. Se irá ser secretário ou não, isso será discutido em um segundo momento. Primeiro precisamos fazer com que a cidade escolha nosso projeto. E segundo, temos um projeto de gestão pra ser implementado, e as pessoas que tiverem capacidade, disposição e vontade de ajudar, serão bem-vindos, mas sem esse troca troca partidário, que infelizmente sempre existiu. Estamos mudando o modelo, nosso país está mudando. E Santo André será um piloto em matéria de referência de políticas públicas.
RD: E em relação ao tamanho da máquina?
Paulo: Será no mínimo 40% menor. Não estamos falando isso para ganhar a eleição. Mas é porque acreditamos que Santo André não tem outra alternativa a não ser essa. Vamos cortar, enxugar, mas não para aí. Vamos rever contratos com procuradores de carreira da cidade, sem gastar dinheiro com auditoria. Vamos fazer com gente da casa, que no futuro, pretendemos transformar a comissão em controladoria geral do município com transparência e controle de gastos. Além de enxugar os cargos e o tamanho da máquina, independente de ser a secretaria A, B ou C. Tudo que não funciona na cidade, que tem muitos cargos e não traz contrapartida para o cidadão vamos eliminar, simples assim. A prefeitura tem que ser eficiente. O dinheiro que pagamos nos impostos tem que retornar pra você em mais qualidade de vida e serviço público de qualidade. Claro que não dá para mudar o mundo do dia para a noite, mas dá para fazer uma gestão muito melhor do que esta aí.
RD: E a educação? Merenda, uniforme escolar, material didático, como será em sua gestão?
Paulo: Primeiro vamos entregar tudo isso. Infelizmente a cidade passa por uma situação crítica e triste. O andreense está com a autoestima baixa, porque não temos as condições mais básicas. Não temos água, parte da cidade tem que andar em ônibus velhos de Mauá, porque nem isso temos. Já em relação à educação, não tem uniforme, o material didático vindo do governo federal é de péssima qualidade e a merenda é uma vergonha. Não tem promessa, não tem milagre, mas, nós vamos começar fazendo o necessário e depois, no segundo momento vamos fazer o possível e até o impossível. Daremos estrutura para fazer com que as crianças possam aprender com dignidade. Estamos conversando com membros de tribunais de contas de outras cidades, se sairmos vitoriosos da eleição, já no primeiro dia de 2017 entregaremos os uniformes. Este ano não teve e não terá, pois já estamos em outubro. O material escolar, a mesma coisa. Vamos voltar a normalidade, com qualidade, transparência, pé no chão e bastante gestão. Além disso, continuar a qualificação dos professores, que são verdadeiros heróis. Eu sou professor universitário e minha esposa é professora. Sábado, dia do professor, fizemos inclusive uma homenagem na av.Oliveira Lima. Os professores não tem nenhuma estrutura para trabalhar, baixíssimo apoio da gestão e ainda assim conseguem imprimir uma educação de qualidade.
RD: E a piscina do Del’Antonia que não funciona, o que será feito?
Paulo: Temos que pagar a COMGÁS. A piscina não funciona porque precisa de pequenos reparos. Ela é muito aberta, a água não fica aquecida o tempo todo, não dá para ter uma piscina aquecida aberta. Fora isso, não estão pagando a COMGÁS, como não pagam, não tem como ligar o aquecedor pra aquecer a água. É até um absurdo para uma cidade que arrecada R$1bi e 500 milhões.
RD: Se o senhor assumir, irá pagar?
Paulo: Claro, já no primeiro mês.
RD: E quem está com a dívida atrasada? Irá receber?
Paulo: Faremos um plano de recebimento futuro. O nosso governo começa em 1 de janeiro, dali pra frente vamos colocar a casa em ordem. O que ficou pra trás, pouco a pouco vamos colocando em ordem. Isso tudo se a população nos escolher no dia 30, porque não temos nada ganho. É um projeto para a nova gestão, mas precisamos confirmar esse desejo da população no dia 30 de outubro.
RD: E finalização das obras do viaduto Cassaquera?
Paulo: É um eixo que não é só de mobilidade, mas também fundamental para a economia por fazer ligação ao porto de Santos. Tem mais duas obras importantes. Além do alça do viaduto Adib Chammas, que é uma obra relativamente pequena, a conexão do viaduto Castelo Branco com a avenida Lions saindo no bairro Santa Terezinha. A extensão sai do Cassaquera, passa pela Anhaia Melo e chega no Rodoanel, sem passar pelo centro da cidade. Este eixo é muito importante, e vamos priorizá-lo. Hoje a cidade não tem recurso, mas iniciamos um diálogo com o governador Geraldo Alckmin, temos o projeto do BID, com parte dos corredores incluídos iniciado quando eu era secretário, mas, infelizmente não conseguiram tirar do papel. Mas iremos tirar e priorizar. Obras viárias serão apenas essas. Não dá para fazer mais com a situação financeira que a cidade está. Se conseguirmos fazer isso, os dois viadutos e a continuação da Inhaia Melo, a cidade mudará. Outras duas ações que dependem do governo do estado para melhorar a mobilidade são a estação Pirelli, que tira do centro da cidade mais da metade dos ônibus que tem que vir pro centro, e a linha 18 do metrô, outro eixo de alta capacidade fora do centro. Estamos descentralizando o transporte de alta capacidade para fazer o trânsito. Temos um estudo de origem destino para revisar todas as linhas de ônibus, que deixamos pronto para ser contratado, mas infelizmente por falta de recursos a gestão não contratou o que já está pronto, basta executar. Desde a década de 90, gestão do Celso Daniel que precisamos atualizar estas linhas. Por hora, passam 200 ônibus na Perimetral, não tem como melhorar. Nem se ampliássemos a via daríamos conta de melhorar a mobilização.
RD: E a segurança? Quais serão as melhorias?
Paulo: O prefeito não cumpriu a promessa com os moradores da vila Assunção. Até a igreja matriz foi roubada. É preciso parar de fugir da responsabilidade, falar que a culpa é do governador é muito fácil. Se eu for eleito, cuidarei da cidade. Nesse sentido integraremos as polícias com uma central de monitoramento. Já temos a parte mais difícil que são as câmeras. Agora precisamos integrar, colocar todas as câmeras numa sala única e analisar o mapa do crime. Farei isso pessoalmente. Outra questão, retomar as rondas escolares. Temos mais de 300 estabelecimentos de ensino municipais e públicos em Santo André. Contrataremos mais 250 novos guardas, compraremos 50 viaturas exclusivamente para cumprir o perímetro de 6 escolas com GPS. Controlada, a ronda voltará com intensidade. E fazendo as rondas nas escolas, automaticamente estaremos fazendo nos bairros da cidade. A guarda municipal tem poder de polícia desde 2014, quando foi aprovada no Congresso.
RD: Se eleito prefeito, o senhor irá iluminar a cidade com lâmpadas de LED?
Paulo: Sim. O LED hoje é muito caro, mas temos que pensar em alternativas, ao menos nas principais vias. Infelizmente o dinheiro da iluminação foi usado para pagar salários, pedalada do governo atual, mas não estamos aqui para ficar criticando. Iremos falar de propostas e conseguiremos ampliar a questão do led da cidade. E pensar sim, em uma grande parceria público/privado. Como temos o fundo de iluminação, que você paga na conta de luz, temos uma verba carimbada para ter iluminação bem mais moderna do que temos hoje. Iniciamos uma central própria, o 0800, recriamos a área de manutenção própria da prefeitura. Mas na hora de andar com o projeto do led, o dinheiro acabou sendo utilizado para outras políticas, isso quando eu já não estava na secretaria, mas retomaremos este projeto.
RD: E a saúde? O que será feito?
Paulo: Abriram a UPA e como não se tinha planejamento, e plano voltado para o cidadão, foi utilizado apenas para o panfleto da propaganda eleitoral. Na realidade não mudou nada na vida do cidadão. Fecharam uma e abriram outra, a 1km de distância, qual o resultado da operação? O raio x está quebrado, e não irão arrumar, porque não pagam os fornecedores há 14 meses. O resultado de abrir uma UPA a 1km de distância são R$ 7 milhões do seu dinheiro desperdiçado para reformar aquele prédio. Não dá para trabalhar a saúde assim, para ela funcionar, é necessário três coisas. O médico disponível, exame rápido e remédio fácil. Se tivermos essas três coisas, a saúde irá melhorar. Humanizar o atendimento, qualificar os funcionários e fazer com que as pessoas que vão nas 33 UBSs sejam tratadas com dignidade. Nossa grande obra é fazer com que as UBSs funcionem e terminar o Hospital da Vila Luzita e o PA da vila Bangú, que você que é do 2°distrito sabe o quanto é esquecido. Nós daremos atenção, priorizaremos o segundo subdistrito, não com obras que serve apenas para panfleto. Isso começará a ser sentido desde o começo da gestão, com informatização e a saúde da cidade na era digital. Teremos prontuário eletrônico, entrega de medicamento informatizado, e quando o remédio voltar para as prateleiras já estará disponível na internet.
RD: E o funcionalismo público?
Paulo: Quero reforçar meu compromisso, e aí a importância de ter sido secretário. O servidor de carreira será valorizado como deve ser. Quem faz a prefeitura andar, é o servidor de carreira. Vamos rever a questão do instituto da providência, porque é uma vergonha o servidor da cidade que contribuiu parte de sua vida para dar qualidade ao serviço público de Santo André não ter uma rede de saúde para a cidade com seu convênio. Não tem hospital de qualidade na cidade que atenda. Não haverá cargos comissionados que vem do PT ou de outros municípios. Terá servidor de carreira, e vocês escolherão e cuidarão do instituto que pertence a vocês. Terão nosso respeito, o diálogo permanente, e conversaremos sobre o plano de carreira que também é um grande desafio para fazer a cidade funcionar.