Orlando Morando (PSDB) garante que não haverá uso de carros oficiais na Prefeitura de São Bernardo, caso ele assuma o comando da cidade a partir do ano que vem. Em entrevista ao RDtv, o tucano afirmou que a medida faz parte de uma série de ações que visam economizar recursos públicos.
“No meu mandato já não tem mais carro oficial. O contrato de locação de veículos pra atender o primeiro escalão do governo foi de R$ 7 milhões. Associado mais o que se pagou de hora extra pra motorista, daria pra fazer cinco creches por ano. Todo mundo do meu governo vai trabalhar de ônibus ou com o próprio carro e pagando a própria gasolina. Não terá verba de gabinete”, garante o tucano.
Também faz parte do pacote, segundo o candidato, a redução do número de secretarias. “Reduziremos de 24 para 15 secretarias”, promete. O prefeiturável acusou o prefeito Luiz Marinho (PT) de fazer uma “saúde de parede”, com obras que não se traduzem em atendimento para a população.
“Por que eles não conseguem colocar hospital pra funcionar? Porque o Marinho dobrou o número de cargos comissionados. Não é a toa que hoje tem Petista do Brasil inteiro. É uma cidade hoje para petistas e não para o povo de São Bernardo”, afirma.
Apoios, Lula e Marinho
Na entrevista, Orlando (foto) justificou o apoio do PCdoB à sua candidatura – o partido apoiou Tarcísio Secoli (PT) no primeiro turno. “O PCdoB veio através do vereador eleito [Gordo da Adega] declarar apoio pra gente porque entende que nosso projeto é melhor e não quis acolher o pedido do prefeito Luiz Marinho para apoiar Alex Manente. Nem o PC do B quer ficar mais com o PT”, afirma.
Morando afirmou que quer os votos de todos os eleitores que escolheram o PT na primeira fase da eleição, com exceção de dois nomes: “Não quero ter voto do Lula nem do Luiz Marinho. Todos os eleitores do PT, que votaram no PT, quero ser prefeito mas essas duas figuras eu não quero sequer o voto deles. Porque fizeram muito mal ao Brasil e a São Bernardo”.
Orlando Morando obteve 45,07% dos votos válidos no primeiro turno, contra 28,41% de Alex Manente (PPS). Tarcísio Secoli, candidato do governo, teve 22,57% do total.