Em meio a um cenário de crise e de queda na arrecadação, quem estiver na cadeira de prefeito de Santo André a partir de janeiro de 2017 terá como um dos grandes desafios garantir o desenvolvimento econômico do município. Os prefeituráveis da cidade contaram ao RDtv seus principais planos nesta área. As respostas completas estão disponíveis no vídeo. No nosso canal no Youtube, os postulantes responderam também questionamentos sobre outros temas relacionados à gestão pública.
Veja resumo das respostas sobre desenvolvimento econômico
Ailton Lima (SD)
Estudamos 20 cidades em SP, as melhores, as que mais se desenvolveram. Todas elas, sem exceção, fizeram lei de incentivo fiscal, e nós faremos. Uma lei inclusive que já está pronta. Precisa ser só adaptada e melhorada. Mas está desde 2009. O atual prefeito não colocou essa lei em prática, não levou para a câmara para que nós pudéssemos votar, vereador não tem competência para estabelecer uma lei desse porte, o prefeito anterior também sentou em cima dessa lei, não fez, e nós percebemos lá, a cidade de Louveira cresceu bastante, Indaiatuba cresceu muito, Cajamar cresceu muito, São Carlos cresceu muito, São José dos Campos cresceu muito, todas essas cidades fizeram lei de incentivo fiscal, nós não precisamos inventar moda, é fazer o que de sucessos as outras cidades tem feito.
Aidan Ravin (PSB)
Vamos passar um ano muito difícil ano que vem ainda, porque todo mundo sabe, quem não tem um familiar desempregado, um amigo desempregado, quem não tá vendo a crise que estamos passando, você vai ao shopping center com várias lojas fechadas, isso nunca aconteceu, você vai no bairro, várias lojas de bairro fechadas. Então vamos ter essa crise ainda forte. Eu tomei cuidado nesses meses, no começo do ano, fui a Brasília duas vezes, visitei vários ministérios e deixei já protocolado vários projetos para trazer para Santo André. Fui também no governo do estado visitar as secretarias, temos a parceria com o Márcio França que é nosso vice governador, temos parceria também com Geraldo Alckmin que é nosso governador, fui lá também deixei vários projetos protocolados para trazer para Santo André para começar a movimentar Santo André. Nós queremos abrir sim o Parque Tecnológico que foi doado pra gente, assinado pra gente quando Geraldo Alckmin era secretário.
Carlos Grana (PT)
Fundamentalmente nossa vocação caminha para a área de serviços e prestação de serviços. Isso não é desmérito nenhum. A capital São Paulo há muito tempo deixou de ser uma cidade industrial e é uma cidade de serviço. Centros de exposições serão importantes com parceria público-privada, temos 3 áreas importantes para isso onde ia ser o Poupatempo, nós temos aquela parte do Craisa e um terreno importante na av Industrial que podia ser um grande centro de exposição, um grande centro de fomento da atividade comercial. Somado a isso nós temos que ter claro que a expansão industrial de Santo André tornou-se inviável nesse momento por várias questões.
Paulo Serra (PSDB)
“Primeiro é alterar o conceito que as pessoas e os investidores têm de Santo André que a cidade é inimiga do investidor. A gente vai mudar isso no mercado e dizer “olha, é uma nova gestão, sob nova direção”, Santo André vai mudar o conceito. Segunda coisa, temos vantagens comparativas para fazer a cidade crescer, tem 5 metros quadrados de áreas disponíveis temos mão de obra qualificada com Universidade Federal, FATEC, Senai, Santo André exporta 37% da mão de obra de Santo André trabalha fora daqui. Temos que fazer com que a mão de obra fique aqui, enxergar a mão de obra e trazer empresas que absorvam”.
Rafael Daniel (PMDB)
Tiramos da gaveta o projeto do eixo Tamanduateí. Tiramos da gaveta o projeto transformar Paranapiacaba numa eco-Paranapiacaba que é realmente importante para fomentar o comércio e a região que é muito carente. Vamos promover não só um, mas quatro festivais de outono, primavera, inverno e verão e vamos sim trazer um festival internacional da arte para despontar Paranapiacaba para o mundo. Que eu entendo que Santo André em nosso plano de governo voltada para o futuro temos que despontar alguns itens interessantes que nós tínhamos no passado exemplo hospital da mulher, Paranapiacaba, esporte que você andreense sabe que despontava Santo André com boas referências e hoje não temos. O Eixo Tamanduateí e Paranapiacaba são dois deles. Esporte tem também, que nós vamos tratar o Pedro Del Antonia a ideia é transformar ele num complexo esportivo, cuidar melhor do estádio Bruno Daniel que pra mim foi feito uma maquiagem precisamos transformar o estádio de dentro pra fora.
Raimundo Salles (PPS)
Fundamentalmente nossa vocação caminha para a área de serviços e prestação de serviços. Isso não é demérito nenhum. A capital São Paulo há muito tempo deixou de ser uma cidade industrial e é uma cidade de serviço. Centros de exposições serão importantes com parceria público-privada, temos 3 áreas importantes para isso onde ia ser o Poupatempo, nós temos aquela parte do Craisa e um terreno importante na av Industrial que podia ser um grande centro de exposição, um grande centro de fomento da atividade comercial. Somado a isso nós temos que ter claro que a expansão industrial de Santo André tornou-se inviável nesse momento por várias questões.
Ricardo Alvarez (PSOL)
Nós do PSOL não defendemos guerra fiscal. A guerra fiscal é um jogo de forças de soma zero. Você pega um lugar, joga no outro, muda territorialmente essa questão da produção do PIB mas não muda nacionalmente. Então entendemos que essa guerra fiscal vem em benefício ao grande capital. E na maior parte das vezes o grande capital é beneficiado com redução de impostos e não gera os empregos que seriam o fundamental para o município, ou seja, há um impacto social bastante reduzido e pouco significativo. Então pra nós do PSOL é combater a guerra fiscal, não trabalhar com guerra fiscal, forçar o governo federal a mudar a política econômica dele, agora o município pode agir nesse sentido. A prefeitura de Santo André pode ser um vértice importante para unir de um lado o ensino superior na região, a prefeitura de Santo André e o segmento econômico de pequenos e médios comerciantes e pensar o desenvolvimento das atividades econômicas a partir dessa conjugação de fatores. Prefeitura, pequeno e médio capital e as instituições de ensino superior.