Duas semanas após o primeiro levantamento feito pelo RD sobre as doações e os gastos previstos, o valor de doações para os candidatos a prefeito na região subiu de R$ 3,7 para R$ 5,8 milhões até a última terça-feira (19). Os cinco que mais arrecadaram são responsáveis por 53,3% do total. O número de gastos previstos chegou a R$ 7,1 milhões. 12 dos 50 prefeituráveis ainda não receberam valores suficientes para pagar os gastos previstos.
O candidato a prefeito de São Bernardo Orlando Morando (PSDB) segue como o que mais recebeu apoio financeiro com R$ 876,6 mil. Em segundo está um de seus adversários, Alex Manente (PPS) com R$ 650,1 mil. Na sequência vem dois candidatos de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB) com R$ 615,4 mil e Paulo Pinheiro (PMDB) com R$ 503 mil. A única mudança da lista foi a entrada de Carlos Grana (PT) no lugar de Tarcísio Secoli (PT). O prefeito andreense já recebeu R$ 466,4 mil em doações.
Se a divisão for feita por cidade, São Bernardo lidera com R$ 2 milhões, na sequência vem São Caetano (R$ 1,4 milhão), Santo André (R$ 745 mil), Mauá (R$ 624 mil), Diadema (R$ 601 mil), Ribeirão Pires (R$ 385 mil) e Rio Grande da Serra (R$ 58 mil).
Entre os candidatos a prefeito que tentam a reeleição Pinheiro é o líder. Em segundo vem Grana, em terceiro o mandatário de Diadema, Lauro Michels (PV) com R$ 343,7 mil, o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT) com R$ 227,9 mil está em quarto. A lista fecha com o chefe do Paço de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), com R$ 48,3 mil e o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), com R$ 48 mil.
Em relação aos gastos previstos, Manente e Secoli lideram, sendo os únicos a passar da casa do R$ 1 milhão. O popular-socialista com R$ 1,2 milhão e o petista com R$ 1,1 milhão. Auricchio é o terceiro com R$ 847,8 mil. Em quarto, o prefeiturável andreense Paulo Serra (PSDB) com R$ 636 mil e em quinto Morando com R$ 511 mil. Juntos são responsáveis por 62,6% do total de gastos previstos.
Sete dos 50 candidatos ainda não receberam doações para as suas campanhas. Seis declaram isso oficialmente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Russo (PMN, Diadema); Vandival Ferreira (PCO, Diadema); Carlos Sacomani, o Banana (PSL, Ribeirão Pires); Luiz Carlos Grecco (PRB, Ribeirão Pires); Rafael Daniel (PMDB, Santo André); e Vadinho (PV, São Caetano). Gilberto Barros (PPL, Mauá) é o único que ainda não fez declarações de gastos e doações a Justiça Eleitoral.