O grupo de teatro Unindo Cultura & Solidariedade da Federação de Entidades Assistenciais de Santo André (Feasa) está à frente da peça beneficente Casa da Mãe Joana. Para divulgar o espetáculo, a presidente e a coordenadora técnica da entidade, Inezita Awada e Maria Inês Villalva, participaram do RDtv e falaram sobre a peça que será apresentada no Teatro Municipal de Santo André, entre os dias 13 e 18 de setembro, a partir das 20h de terça-feira a sábado e, às 19h, no domingo.
“Casa da Mãe Joana, é uma comédia leve, o elenco é composto por empresários da região, pessoas que doam seu tempo para poder se dedicar a essas apresentações”, diz Maria Inês. O texto original da obra, adaptado por Alexandre Kail, é do ator e diretor Hugo Carvana. A entrada do espetáculo custa R$ 30.
A renda obtida com a venda dos ingressos será revertida à instituição que, por sua vez, dá suporte há cerca de 70 entidades beneficentes. “A Feasa está precisando desse espetáculo. A gente tem que correr atrás pra ter bastante público. O público, além de se divertir, também está fazendo um ato de caridade”, afirma Inezita.
O espetáculo conta a história de quatro amigos que, vagabundos por ideologia e farristas por natureza, moram juntos em um apartamento de classe média. Eles aplicam um golpe numa joalheria, mas tudo se complica quando um dos amigos foge com o dinheiro e com a esposa do joalheiro. Entre problemas financeiros, ação de despejo e situações hilárias, eles tentam sobreviver sem, contudo, trabalhar.
O elenco é composto por empresários da região que não recebem nada para atuar. O grupo está ensaiando há três meses. “O elenco é voluntário. A gente tem a direção do espetáculo remunerado, o cenógrafo remunerado. Outras áreas são voluntárias”, explica. Porém, apesar dos atores serem amadores, a presidente da Feasa garante que a seleção do elenco foi bem exigente.
“Têm pessoas que se oferecem (para atuar), mas é uma tarefa do diretor, são aplicados testes e é o diretor que avalia se a pessoa se encaixa nesse papel. O elenco é composto dessa forma”, diz.
Fazer o bem
A coordenadora técnica do Feasa afirma que os espetáculos auxiliam a entidade a se manter e a ajudar outras instituições beneficentes. “A Feasa tem essa mesma dificuldade, ela tem que captar recursos e o teatro é uma forma, uma alternativa que ela encontra pra conseguir esses recursos, para complementar sua receita”.
Ainda segundo ela, as organizações precisam promover atividades diversas para continuar funcionando. “A Prefeitura mantem convênio com as entidades, mas esses convênios não conseguem alcançar o valor total das despesas, Então, as entidades têm que fazer atividades, nota fiscal paulista, bingos, jantares, os baratões e as festividades”, pontua.
Uma das ações que a Feasa pretende retomar para arrecadar recursos é Feira da Fraternidade. “Era uma feira divertida, uma barraca se comunicava com a outra. O resultado era positivo também. Foi um negócio que marcou na cidade. É uma pena que hoje em dia não temos nem lugar para fazer um evento grande assim”, diz Inezita Awada, que não descarta a volta da feira.
Quem tiver interesse em contribuir com a Feasa ou mesmo ter informações sobre os ingressos da peça, que também podem ser comprados pela bilheteria do teatro, podem entrar em contato pelo telefone 4436-7477.