Candidato a prefeito de Mauá pela segunda vez, Márcio Chaves (PSD) promete uma gestão com ações concretas para melhorar a vida da população, com menos reclamações e mais atitudes práticas.
“O prefeito tem que saber que ele é um líder e como líder, tem que atuar. Ele não pode ficar o tempo todo arranjando desculpas. Só vale a pena ser prefeito numa cidade como Mauá se for pra você tomar iniciativa”, afirmou Chaves em entrevista ao RDtv.
Também durante participação no RDtv, o prefeito Donisete Braga (PT) afirmou que deixou de cumprir 25% do plano de governo porque falta de verbas federais emperrou obras prometidas pela gestão.
Márcio Chaves cita o setor de segurança para exemplificar como a Prefeitura deve agir mais e reclamar menos, evitando transferir responsabilidade. “Questão da segurança em Mauá por exemplo, não passa pelo aspecto do policiamento. ‘Ah é culpa do governador’. Não! A questão da segurança ou do sentimento de insegurança de Mauá hoje passa por milhares de jovens hoje que estão adentrando a porta do crime por conta do consumo de drogas. E o poder público local tem responsabilidade por isso”, avalia.
Na visão de Márcio Chaves, parte das realizações apresentadas pela atual gestão são fruto de decisões e investimentos realizados na gestão em que ele era vice-prefeito, durante o governo Oswaldo Dias (PT). “Temos a implementação de uma série de coisas que foram amadurecidas lá atrás. Por exemplo, estação tratamento de esgoto, é um projeto de 2002. Regularização do Jardim Oratório, é um projeto de 2002”, afirma.
Uma das críticas mais contundentes do candidato diz respeito à mobilidade urbana do governo Donisete Braga. Não se justifica uma frota de 250 ônibus na mão de um único empresário. Tem uma greve, qual a alternativa que você tem? Pegar os ônibus de Santo André, Ribeirão Pires? Então uma frota de 250 ônibus mereceria sim uma licitação com 2, 3 lotes”, defende Márcio Chaves – a Suzantur é a única operadora do transporte público municipal.
O candidato também criticou a burocracia municipal. “Com as tecnologias que temos hoje a disposição, não justifica o cidadão ficar horas no balcão da prefeitura pra ser atendido sobre alguma demanda. Não justifica alguém apresentar um projeto de construção na prefeitura de reforma e ficar 6 meses, 8 meses aguardando para poder construir”, afirma o candidato a prefeito de Mauá.
“Essa eleição é uma eleição diferente, tempo extremamente curto”, avalia. “Então eu gostaria que as pessoas procurassem conhecer as propostas e história dos candidatos e identificar entre os 7 postulantes entre o cargo do executivo de Mauá, aquele que está mais preparado, comprometido de fato em rever uma série de procedimentos e proceder a mudança que Mauá precisa”.