Prestes a completar 26 anos de fundação em dezembro, o Consórcio Intermunicipal vai passar por mudanças de comando a partir do ano que vem. O atual presidente da entidade, Luiz Marinho (PT), está no último ano como prefeito de São Bernardo e vai passar o bastão para outro nome.
Nos últimos três anos o Consórcio foi presidido por Marinho e por Gabriel Maranhão (PSDB), de Rio Grande da Serra. O dia a dia da entidade, no entanto, não cabe ao presidente, mas sim ao secretário executivo. O cargo é ocupado desde 2013 por Luis Paulo Bresciani, que concedeu entrevista exclusiva ao RDtv.
Na avaliação de Bresciani, diversas conquistas da região passaram pelo trabalho do Consórcio Intermunicipal, apesar de nem sempre a ação da entidade ser reconhecida – há quem considere que o Consórcio atua muito mais na teoria do que na prática.
“As obras de macro e micro drenagem como foi no passado, a construção da rede de piscinões, a Universidade Federal do ABC, são resultado de ações do Consórcio. Só que não tem uma placa lá do Consórcio Intermunicipal brilhando em laranja e preto”, afirma o secretário executivo, fazendo referência às cores do logotipo da entidade.
Bresciani reconhece, no entanto, a necessidade que os planos regionais feitos pelo Consórcio saiam do papel, o que faria tornar mais visível o trabalho feito pela entidade. Um dos mais importantes é o Plano de Mobilidade, que elenca obras por todo o ABC mas até agora não saiu do papel por falta de verbas federais.
Mais integração
Na visão de Bresciani, é possível ampliar a integração entre os sete municípios em ações como compra compartilhada de uniformes, por exemplo. “É uma possibilidade que a lei de consórcios públicos estabelece. Esse é um dos temas que nosso Consórcio ainda não entrou. Nós priorizamos outros tipos de ação em relação a serviços compartilhados, por exemplo, a implantação do Centro Regional de Formação e Segurança, uma outra possibilidade que a legislação permite”.
Na entrevista ao RDtv, Bresciani falou também sobre a intenção do Consórcio de construir uma nova sede. “Na verdade o que existe é a identificação da necessidade em algum momento de expansão da sede atual do Consórcio. A sede atual do Consórcio pertence à prefeitura de Santo André cedida ao Consórcio desde 2003. Ela tem como você bem conhece três salas de reunião, um auditório. Então ela é insuficiente pro número de atividades que nós temos, considerando só as reuniões”.