Oficialmente a Campanha de Vacinação Contra a Gripe se encerrou no Estado de São Paulo ontem (31), mas os municípios que ainda dispõem de doses, caso de Santo André, devem manter a ação para o público-alvo. Neste caso, em especial, as crianças de seis meses a menos de cinco anos que não foram imunizadas em anos anteriores, mas precisam da segunda dose como reforço, após 30 dias de administração da primeira. A cidade atingiu 100,72% da cobertura, índice que representa 158.157 pessoas.
Outra atenção especial solicitada pelo (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde, em ofício enviado nesta quarta-feira (1º), fica para as gestantes, uma vez que a cobertura ainda não foi atingida na maioria dos municípios paulistas. Em Santo André, até a última segunda-feira (30), 4,9 mil doses foram aplicadas, que correspondem a 71,39% da cobertura do público estimado (6.864).
Os demais grupos prioritários são idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da saúde e mulheres que tiveram filhos até 45 dias. A vacina trivalente, distribuída gratuitamente na rede pública municipal, combate os vírus influenza tipo A H1N1, tipo A H3N2, além do vírus B, da gripe comum.
Com doses limitadas especialmente para os grupos determinados pelo Ministério da Saúde, as 33 unidades andreenses da rede de atenção básica funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O interessado deve levar a caderneta de vacinação, o cartão SUS e documento pessoal.
Balanço
Santo André recebeu 223 mil doses para imunização contra a gripe, durante o período de 4 de abril a 31 de maio. No Estado, a campanha nacional foi antecipada por causa do aumento de casos do vírus influenza A, o H1N1.
Da população alvo, o município havia imunizado, até a última segunda-feira (30), 13.167 crianças de seis meses a menos de dois anos (98,25%); 20.682 de dois anos a menos de cinco anos (88,79%); 20.004 trabalhadores da saúde (19.445); 4,9 mil gestantes (71,39%), 884 mulheres que tiveram filhos até 45 dias – puérperas (78,37%) e 98.520 idosos (107,01%). Mais 31.921 pessoas com doenças crônicas, mas que não entram nos dados da cobertura vacinal.
Até a última segunda-feira (30), a Vigilância Epidemiológica de Santo André registrou 210 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), dos quais, 28 óbitos, 12 deles especialmente de H1N1 – a maioria das pessoas apresentavam doenças preexistentes.