Após registrar a pior epidemia de dengue da sua história em 2015, o Estado de São Paulo reduziu em 90% o número de mortes pelo vírus no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo balanço apresentado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) nesta sexta-feira, 20, 403 pessoas morreram nos quatro primeiros meses de 2015 por complicações da doença. Já neste ano, foram 44.
O governo do Estado informou ainda que o número de casos confirmados de dengue passou de 653 mil de janeiro a maio do ano passado para 114 mil neste ano. Segundo Alckmin, a contratação, por parte do Estado, de agentes extras de combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti foi uma das razões que explica a queda da circulação da doença neste ano.
“Fizemos uma coisa importante que foi contratar os agentes de saúde todo sábado. Chegamos a ter 30 mil agentes, e o combate ao mosquito, que era feito em um quarto dos municípios (25%), passamos a ter no Estado inteiro, porque 90% dos municípios aderiram a esse trabalho”, disse.
O governador anunciou que o pagamento extra a agentes de saúde aos sábados, implantado de março a maio deste ano, será retomado a partir de setembro com o objetivo de evitar uma nova epidemia no ano que vem.
Alckmin disse ainda que começa em junho a imunização dos voluntários que participarão da última fase da pesquisa da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã.