Diretora da ANP alerta para déficit crescente

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, alertou uma plateia de executivos do setor na quarta-feira, 13, sobre a necessidade de investimento na produção e logística de combustíveis, por conta da perspectiva de déficit de 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em 2030, sem o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e de 1,142 milhão de bpd com a refinaria.

O déficit será crescente. Em dez anos, em 2026, será de 742 mil bpd.

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O estudo da agência vai subsidiar o governo e direcionar investimentos em dez anos. “Há gargalos logísticos no Brasil. A ANP tem que ser ouvida. O Brasil vai precisar de investimento a partir de 2017. Há nichos de mercado para investimento”, disse, complementando que este ano será de conversas.

O parque de refino e toda infraestrutura de transporte dos derivados de petróleo, hoje, pertence à Petrobras. Desde a década de 1990, a empresa vem investindo na melhoria da qualidade das suas refinarias, para que produza produtos mais nobres. Mas a capacidade pouco avançou.

Isso só aconteceria com a instalação de quatro novas unidades, das quais apenas uma saiu do papel – a Refinaria do Nordeste (Rnest) – e outra tem a conclusão das obras consecutivamente postergada – o Comperj.

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