A queda de 3,8% do PIB em 2005, apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é uma demonstração de que está na hora dos nossos representantes em Brasília pararem de brigar por poder e de fazerem jogo de cena e começarem a trabalhar de verdade em prol da população e do País. Não é admissível que um governo gaste tão mal os recursos públicos como o atual nem mesmo que o Congresso, por questões partidárias, dificulte a aprovação de medidas que possibilitem colocar a economia novamente nos trilhos do crescimento.
O estrago feito na economia em 2015, no entanto, não é o que mais preocupa. Tudo indica que o cenário de desordem, falta de rumo e de interesse político deve continuar em 2016. Isso penalizará ainda mais a população à medida que afasta os bons investidores, aqueles que contribuem com o aumento das produção e do números de empregos. Ninguém deseja isso, portanto, está na hora de o poder público reduzir seus gastos e de a briguinha entre Executivo e Legislativo terminar.
Um exemplo dos males da má gestão pública é a queda real no valor do ICMS repassado aos municípios da região. Embora nominalmente as cidades – exceto São Bernardo e São Caetano – tenham arrecada valores um pouco maiores, na prática é como se tivessem recebido menos dinheiro. Para que o leitor compreenda o significado disso, é como receber R$ 1 mil para pagar despesas de igual valor durante um ano e, no ano seguinte, continuar a receber o mesmo valor, porém, para quitar despesas com acréscimo de 10% por conta da alta de preços. A conta não fecha. É isso o que está acontecendo com as Prefeituras. Tudo por causa de um PIB que rola ladeira abaixo.