Dinamarquês confessa ter mentido para União Ciclística

Um dia depois de o ex-ciclista dinamarquês Bo Hamburger confessar ter usado doping de 1995 a 97, o também dinamarquês Michael Rasmussen admitiu hoje ter mentido à União Ciclística Internacional (UCI) sobre em que país fez sua preparação para a Volta da França, o que causou sua eliminação da competição, da qual era o líder.

Ao mentir, Rasmussen deixou de fazer exames antidoping fora de competição em maio e junho. Ele disse estar no México na ocasião, mas um ex-ciclista garantiu tê-lo visto na Itália.

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“Eu não estava no México em junho. Passei informações erradas à UCI. Lamento por isso”, disse. O dinamarquês alegou ter tomado tal atitude por motivos familiares e pediu para não se alongar no assunto.

Ele admitiu ter estado na Itália e na França no período. Ao ser denunciado, foi demitido da equipe Rabobank, mesmo liderando a competição. Ele negou tanto ter usado doping e quanto mentido para a equipe, pois, segundo ele, “todo o tempo eles sabiam onde estava”. “Quando eles me tiraram da corrida dizendo que eu tinha mentido soou totalmente absurdo.”

A equipe deve apresentar na segunda-feira sua própria investigação a respeito. Rasmussen não foi contratado por nenhuma outra equipe.

Perguntado se alguma vez já usou doping, não foi conclusivo. “Durante minha carreira eu nunca usei EPO ou Dynepo.” Ambas substâncias são proibidas, entre tantas outras.

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