Daiane avança para 2 finais em etapa da Copa do Mundo

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No primeiro torneio internacional da temporada, Daiane dos Santos avançou a duas finais na etapa da Copa do Mundo de Ghent, Bélgica: solo e barras paralelas assimétricas. As finais serão amanhã, às 8h30. Na eliminatória do solo, a gaúcha foi surpreendida por sua companheira de equipe, Daniele Hypólito, que terminou na sexta posição, com a nota 13.975, enquanto Daiane foi sétima, com 13.900.

E no primeiro confronto antes do Pan do Rio entre as brasileiras com a mexicana Elsa Garcia – dona de um ouro e uma prata nesse aparelho nas edições anteriores (Paris e Cottbus) – Elsa levou a melhor. Ela se classificou para a final com a terceira melhor nota (14.250), atrás da romena Steliana Nistor (14.525) e da ucraniana Alina Kozich (14.500).

Hoje, pela primeira vez Daiane viu Elsa, sua principal adversária nos Jogos do Rio, competir. A brasileira disse que entrou no tablado antes da rival e depois teve tempo de observá-la. “Ela é normal. Tem uma série bem limpa, fez uma execução boa. Mas não tem aquela explosão”, analisou Daiane. Mas admitiu que ela tem carisma e isso ajuda a impressionar os juízes e público. “Ela é bonita, envolvente. Quando a ginasta tem essa graça , consegue encantar o público e juízes. Isso é muito positivo”, completou a brasileira.

Finalização

Quanto à sua apresentação embalada por “Isto aqui, o que é?” de Ary Barroso, Daiane não gostou. “Fiz uma série bem suja. Faltou finalização nas acrobacias e cravar nas aterrissagens”, afirmou a ginasta que não apresentou a série forte da Final da Copa do Mundo, no ano passado. Ela disse ter montado uma série “mais simples”.

Daniele diz ter feito “uma série bonitinha”, mas quer melhorar sua postura e finalização. Na trave, ela não teve sorte. Sofreu uma queda logo na entrada do aparelho e viu sua nota despencar. Ficou apenas na 17.ª posição. Nas barras assimétricas, ela terminou em nono – “ainda falta um elemento na minha série” -, atrás de Daiane, que comemorou a classificação. “Foi uma surpresa. Achei que não fosse entrar.”