IBGE: indústria cresce em 13 de 14 locais pesquisados

A produção industrial cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em outubro ante setembro. A exceção ficou com Pernambuco (-1,3%). O Paraná (13,6%) foi o único Estado com aumento de dois dígitos nessa base de comparação.

Com crescimento acima da média nacional (2,8%) figuram ainda: Rio de Janeiro (8,5%), Espírito Santo (6,6%), Amazonas (5,4%), Goiás (3,9%) e Bahia (3%). Os resultados nos demais locais foram: Rio Grande do Sul (2,8%), Minas Gerais (2,3%), Pará (2,0%), São Paulo (1,5%), Santa Catarina (1,4%), região Nordeste (1,3%) e Ceará (0,5%).

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Em relação a outubro do ano passado, os índices apresentaram um “quadro amplamente positivo”, segundo observam os técnicos do IBGE no documento de divulgação, com crescimento nos 14 locais pesquisados, com cinco deles atingindo taxa de dois dígitos. Os Estados do Amazonas (15,4%), Paraná (14,4%), Rio Grande do Sul (11,3%), São Paulo (11,1%) e Santa Catarina (10,6%) apresentaram crescimento acima da média nacional (10,3%).

Abaixo do total do País, mas com taxas também elevadas, estão Minas Gerais (9,8%) e Espírito Santo (9,2%). Os demais resultados foram: Goiás (5,3%), Rio de Janeiro (5,1%), Pará (4,6%), Bahia (4,2%), Ceará (3,7%), região Nordeste (3,4%) e Pernambuco (1,3%).

Segundo o documento, “é importante destacar a diferença de um dia útil a mais em outubro deste ano frente a igual mês do ano anterior”.

São Paulo

A produção industrial de São Paulo registrou, em outubro, aumento de 1,5% em relação a setembro, na série ajustada sazonalmente, segundo o IBGE. O resultado mantém uma seqüência de três taxas positivas nessa base de comparação.

No confronto com igual mês do ano passado, o crescimento da indústria paulista foi de 11,1%, maior taxa desde dezembro de 2004 (11,9%). No indicador acumulado no ano o avanço foi de 5,8% e, no período de 12 meses até outubro, de 5%.

Em relação a outubro de 2006, segundo o IBGE, 17 das vinte atividades pesquisadas em São Paulo contribuíram positivamente para a formação da taxa geral, sendo os principais destaques veículos automotores (25%), alimentos (12,5%), refino de petróleo e produção de álcool (21%) e máquinas e equipamentos (14,5%).

Segundo observam os técnicos do IBGE no documento de divulgação da pesquisa, os avanços observados nestes segmentos são explicados, principalmente, pela fabricação de automóveis; açúcar cristal; gasolina; centros de usinagem.

Por outro lado, celulose e papel (-2,9%), farmacêutica (-1,0%) e outros equipamentos de transporte (-0,9%) foram os impactos negativos, influenciados sobretudo, segundo os técnicos, pelos recuos assinalados em papéis utilizados na escrita e impressão; medicamentos e aviões.

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