Meta de inflação do Brasil é a 3ª mais alta do mundo

O Brasil tem a terceira maior meta de inflação entre os 25 países que adotam o sistema de metas, depois da Romênia e da Indonésia, de acordo com pesquisa compilada pelo Banco ABN Amro. A meta brasileira é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que significa que a inflação pode ficar entre 2,5% e 6,5%. A da Romênia é de 7%, sem tolerância, e a da Indonésia, de 5%, com um ponto porcentual de tolerância.

Considerando a margem de tolerância, a meta brasileira torna-se a segunda mais alta, ultrapassada só pela Romênia, que no próximo ano terá de reduzi-la para 2% para se adequar às regras da União Européia. Na média, os 17 países emergentes que adotam o sistema de metas têm um índice de 3,6%, com uma margem de tolerância de um ponto. Os oito países industrializados que adotam o mecanismo têm média de 2,1%, com uma margem de tolerância de 0,6 ponto porcentual.

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O anúncio da manutenção da meta em 4,5%, na última terça-feira, provocou polêmica, especialmente com as declarações de que o Banco Central está autorizado a buscar um índice de 4%. Economistas do mercado avaliam que a meta poderia ser reduzida formalmente, já que a previsão de inflação do mercado é de 3,7% para este ano e de 4% para o próximo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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