Oferta vai triplicar o crédito imobiliário

O efeito “Casas Bahia” no crédito imobiliário, com oferta abundante de financiamentos, prestações fixas e prazos a perder de vista, provocou uma corrida dos bancos para emprestar às construtoras e ao consumidor. Isso pode mais que triplicar a fatia do crédito imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB) em três anos, dos atuais 2% para, no mínimo, 7%, segundo especialistas.

“Se antes as construtoras procuravam as instituições financeiras, agora ocorre o inverso”, diz o diretor de Desenvolvimento Imobiliário da Schahin Cury, Newman Brito. O assédio dos bancos é crescente e inclui a partir de agora não apenas a oferta de juros menores e planos de pagamento com mensalidades fixas, mas também agilidade nas negociações. “É possível comprar um carro e sair dirigindo da concessionária em poucos dias, mas ainda demora cerca de três meses para obter a papelada para a compra de um imóvel”, compara o superintendente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Carlos Eduardo Duarte Fleury.

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A disputa pelo cliente, seja ele o consumidor ou a construtora, foi motivada pela tendência de queda da rentabilidade dos títulos públicos. Também as instituições financeiras já perceberam que, se o Brasil alcançar, em breve, o grau de investimento, recursos de fundos de investimento irão desembarcar aqui em busca de bons negócios de longo prazo, como a compra de títulos imobiliários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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