Uma pesquisa realizada em dez instituições financeiras pela Fundação Procon-SP, no último dia 3, apontou uma média mensal de 5,38% nas taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física, mantendo o percentual do mês anterior. Os bancos pesquisados foram HSBC, Santander Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
Em relação ao empréstimo pessoal, o estudo revelou que o HSBC alterou sua taxa do empréstimo pessoal de 4,66% para 4,63% am, representando uma variação negativa de 0,64% em relação à taxa de março. Os demais bancos mantiveram suas taxas.
No cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,30% a.m., superior à do mês anterior, que foi de 8,24%. O Banco do Brasil alterou sua taxa de 7,68% para 7,66% a.m., representando um decréscimo de 0,26% em relação à taxa de março. O Unibanco alterou sua taxa de 8,39% para 8,99% a.m., o que significa um acréscimo de 0,60 ponto percentual.
Embora a taxa média do cheque especial tenha sofrido elevação neste mês, a pesquisa revela que as alterações efetuadas pelos bancos não chegaram a comprometer a tendência evidenciada nos meses anteriores. Por enquanto a estabilidade predomina nas duas modalidades de crédito analisadas.
Selic
Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), ocorrida nos dias 6 e 7 de março, a taxa Selic sofreu uma redução de 0,25 ponto percentual, passando de 13% para 12,75% ao ano. Foi o 14º corte seguido na taxa básica, o que reduz o custo de captação
dos bancos. Entretanto, os juros cobrados do consumidor de crédito não caem na mesma proporção. Uma pesquisa do Banco Central revelou que os ?spreads? (diferença entre o que os bancos pagam para captar dinheiro e a quanto emprestam esses mesmos recursos a terceiros) continuam elevados.