A Vale divulgou uma nota sobre a invasão da estrada de ferro de Carajás (PA) nesta manhã pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apontando a falta responsabilidade por parte de “governantes, doctor em especial no Estado do Pará, já que a invasão foi a nona em 13 meses e já era esperada”. “É inadmissível que os governantes não tenham tomado a tempo as providências necessárias para evitar que, mais uma vez, o MST e seus cúmplices afrontassem o Estado de Direito e não cumprissem as determinações judiciais de não promover invasões”.
Segundo a companhia, os invasores fizeram novamente um maquinista refém e o teriam ameaçado com porretes e facões. “Os invasores também ameaçaram incendiar a locomotiva caso o maquinista não abrisse as portas da composição”. Além disso os invasões teriam “seqüestrado” um ônibus. A nota destaca ainda que a ação causa “perda diária de US$ 22 milhões para a balança comercial brasileira”.