O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), entregou nesta sexta-feira (20), o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do bairro Riacho Grande, em frente ao Parque Municipal do Estoril. Além disso, o tucano assinou o edital de licitação de novas obras do Programa Pró-Billings com o valor de R$ 128 milhões que serão investidos nos próximos quatro anos.
O SES recebeu investimentos de R$ 26,6 milhões e faz parte da terceira etapa do Projeto Tietê. Segundo informações da Sabesp, a obra vai beneficiar 11.500 moradores dos bairros Parque Riacho Grande, Tupã, Vila Pelé, Capelinha, Tozzi, Estoril, Finco e Yara Praia. São 40 km de redes coletoras de esgoto, 1.500 ligações domiciliares e 14 estações elevatórias de esgotos (EEE) que são responsáveis por bombear os dejetos até a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Riacho Grande.
Para Alckmin, as obras podem revitalizar a região. “Vamos ter 100% da água tratada e isso é importantíssimo para a saúde da população. Além disso, podemos voltar a ter peixes, pois esse será o ano do peixe”, brincou o tucano que é torcedor do Santos.
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), relembrou o papel da Billings durante a crise hídrica. “Nós temos que lembrar que durante a crise hídrica, a Billings foi a grande caixa d’água de São Paulo. Emprestamos água para a capital, no bom sentido. Mais do que nunca se comprova a necessidade de se manter esse reservatório”, afirmou.
Programa
O Programa Pró-Billings, como foi anunciado, terá obras de coleta, afastamento e tratamento de esgoto. O lote licitado inclui a construção de 34 estações elevatórias de esgoto, 60 quilômetros de tubulações para coleta e afastamento dos dejetos e 7,5 mil ligações domiciliares em bairros como Jardim Laura, Las Palmas, Pinheirinho, Los Angeles, Represa e Imigrantes, em São Bernardo.
O programa inclui assentamento de 100 quilômetros de redes coletoras de esgoto, 44 quilômetros de coletores-tronco e linhas de bombeamento, três estações elevatórias principais e outras 36 locais, de menor porte.
A operação, que terá investimento de R$ 128 milhões, terá recursos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência de Cooperação Internacional Japonesa (JICA). As obras devem ficar concluídas em quatro anos, segundo o governo.