Superlotado, complexo penitenciário em Bangu sofre falta d’água

O Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, sofreu com falta d’água nesta semana, marcada também pelo calor. Vídeos registrados pelos próprios presos e que circularam em redes sociais mostraram a situação no presídio, que abriga 50.555 presos, contingente 85% maior do que a capacidade, de 27.242 vagas. O abastecimento não havia sido restabelecido pela Cedae, companhia de água e esgoto do Rio, até a tarde deste domingo.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que, para solucionar o problema, foram enviados carros pipas para o complexo. A Cedae culpou o aumento da demanda. “Nos últimos dias, devido ao forte calor, houve um aumento de consumo em cerca de 30% no local”, diz uma nota enviada pela companhia.

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Além disto, segundo a Cedae, uma tentativa de furto de água provocou um vazamento na adutora que abastece o complexo penitenciário. A companhia teve de reduzir a pressão da água na rede para realizar a manutenção.

“O sistema de adução já está normalizado e a partir desta noite a situação do abastecimento dos presídios será restabelecida. A Cedae está reforçando o abastecimento dos presídios através de carros-pipa e garante que não faltará água no complexo de Gericinó. Além disso, foi implantada nova rede de abastecimento para reforçar o complexo prisional, que entrará em carga ainda esta semana, aumentando o aporte de água para esta região”, diz a nota.

O jornal “O Estado de S. Paulo” apurou, com servidores que trabalham no sistema penitenciário fluminense, que é comum a falta d’água no local.

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