Troca de bastão

Encerradas as eleições, as prefeituras do ABC que contarão com novos comandantes a partir de 2017 dão agora início à fase de transição de governos. A mudança do cenário político não será pequena – nada menos que cinco das sete cidades estarão sob nova direção no ano que vem.

Os dois meses que compreendem o período entre o fim da eleição e o encerramento do ano precisam ser tratados com altivez e responsabilidade pelos gestores, tanto aqueles que estão chegando quanto aqueles que estão nas últimas semanas de mandato.

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A recomendação pode parecer óbvia, mas a história política da região mostra que nem sempre a troca de bastão ocorre de maneira republicana. Neste ano, alguns ruídos entre atuais e futuros prefeitos já foram registrados em municípios do ABC.

Cabe ao prefeito que está prestes a sair do cargo passar todas as informações necessárias para garantir um início de gestão do sucessor com o mínimo de percalços possível, para o bem da cidade. Mesmo quando o substituto é seu adversário direto.

Também é importante que os atuais gestores que não foram reeleitos não cedam à tentação de deixar a cidade largada à própria sorte. É papel de quem está no cargo exercer a função da melhor maneira possível até 31 de dezembro.

Por parte dos novos prefeitos o que se espera é que também contribuam para uma transição republicana e não deixem subir à cabeça eventuais embates que ocorreram durante a eleição. Os interesses dos municípios precisam estar acima das picuinhas políticas.

A região espera que os prefeitos eleitos e reeleitos exerçam gestões competentes que contemplem as expectativas geradas durante a campanha. A partir de agora é cobrar e fiscalizar cada passo dos vencedores da eleições.

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