Aquela antiga piada segundo a qual atores morrem quando vão trabalhar na Record tem uma pontinha de verdade, ao menos segundo a atriz Íris Bruzzi. Ela foi demitida pela emissora de Edir Macedo em 2014 e concorda com a brincadeira.
“Eu fiz coisas lindas na Record. Se fosse na Globo, eu teria ganhado prêmios. Eu fui a uma festa e de repente me apareceu uma senhorinha fofa, que disse: ‘Você está linda, eu pensei que você estava morta’. Na Record, a gente desponta para o anonimato. As pessoas pensam que a gente morreu, mas eu estou vivíssima. Fico muito triste com isso”, contou ela ao canal de YouTube Na Lata, de Antonia Fontenelle.
Ela resolveu processar a emissora porque relata ter sido obrigada a abrir uma empresa para trabalhar lá como pessoa jurídica. Por isso, ela pede para ser reconhecida como funcionária e receber todos os direitos trabalhistas previstos na CLT, como 13º salário e férias. A atriz ganhou o processo em primeira instância, mas a Record entrou com um recurso. A nova decisão sai no próximo dia 25.
Além dela, vários outros atores também entraram com ações judiciais contra a Record por direitos trabalhistas, como Paloma Duarte, Bruno Ferrari, Leonardo Brício, André Segatti e Raquel Nunes.