Eleito para o primeiro mandato de vereador há quatro anos, Ronaldo de Castro (PRB) vai deixar, até o final do ano, o cargo de presidente da Câmara de Santo André. Em entrevista ao RDtv, o parlamentar fez balanço das principais ações da sua gestão e prometeu promover novos investimentos antes de deixar a função.
Foi de Ronaldo de Castro a decisão de promover aquisições como um novo painel eletrônico no valor de R$ 467 mil e 66 novas cadeiras que custaram R$ 86,9 mil. Um dos projetos que deve também sair do papel neste ano é a instalação de uma divisória de vidro entre a galeria do plenário e o espaço utilizado pelos vereadores durante as sessões.
“Vai ser feito, está previsto para outubro. O objetivo é melhorar a acústica e principalmente garantir mais segurança para o vereador. O pessoal que vai para assistir a sessão não vai ter acesso ao vereador, se ele quiser falar com o parlamentar tem os gabinetes”, justifica Ronaldo.
Entre as obras realizadas no Legislativo andreense nos últimos dois anos estão a manutenção e reforço das pilastras da Câmara, ao custo de R$ 947 mil e a impermeabilização da laje do prédio da Câmara, com investimento de R$ 557 mil. Houve ainda ampliação da rede wi-fi para a toda a Câmara, ao custo de R$ 39,5 mil.
Aumento de salário
Os vereadores de Santo André precisam decidir até setembro se haverá ou não aumento no salário dos parlamentares para a próxima legislatura. Apesar de, nos bastidores, parte dos integrantes da Casa defender o aumento – alegando que os valores atuais estão defasados –, em público não há ninguém que defenda de forma explícita o reajuste.
“Não sei se haverá tempo para ser discutido. Ninguém falou nada sobre isso ainda. Vamos ver o que há de acordo entre os vereadores, não vou opinar sim ou não. De repente todo mundo ali fala sim ou fala não, eu dou uma palavra e fica ruim”, afirma.
Devolução
De acordo com Ronaldo de Castro, a Câmara de Santo André devolveu neste ano cerca de R$ 2,8 milhões para o Executivo, com o objetivo de garantir que a Prefeitura destine verbas para entidades assistenciais indicadas pelos vereadores. Estratégia semelhante foi adotada no ano passado, quando o Legislativo devolveu mais de R$ 9 milhões para a Prefeitura.