Grana questiona adversários sobre corte de secretarias

Em busca da reeleição no comando do Paço de Santo André, Carlos Grana (PT) questionou a proposta de alguns adversários em reduzir o número de secretarias. Em entrevista ao RDtv, o petista afirmou que lutará pela manutenção de algumas pastas estratégicas e de custo baixo. Grana também comentou sobre o possível reajuste nos salários dos vereadores, da vice-prefeita e o do chefe do Executivo.

“O que eles precisam dizer é onde eles vão cortar. Vão acabar com a Secretaria dos Direitos das Mulheres, dos Direitos Humanos? Precisam dizer, porque eu vou defender que algumas secretarias tem o custo muito pequeno. Nós inovamos principalmente na área de direitos humanos”, afirmou.

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Grana disse que pretende fazer algumas mudanças, mas que não “dá para fazer mágica”. E que já realizou algumas alterações que foram requeridas pelo Ministério Público, a redução do número de funcionários comissionados em relação aos efetivos no Executivo.

“A população de Santo André sabe que os desafios que nos impuseram. Vai ter seis (candidatos), com certeza, contra o meu mandato. Nós vamos prestar contas e alguns deles eu conheço. Eu estou muito tranquilo em relação a defesa do nosso governo”, explicou.

Prefeito afirma que está fazendo adequações no Executivo (Foto: Caíque Alencar)
Prefeito afirma que está fazendo adequações no Executivo (Foto: Caíque Alencar)

Carlos Grana comentou sobre a possibilidade de aumento de seu salário, da vice-prefeita Oswana Fameli (PMB) e dos vereadores em ambiente de queda nos recursos da Prefeitura.

“O segredo é fazer mais com menos. Não perder a capacidade da Prefeitura de sua manutenção, nas suas novas intervenções, mas principalmente dar o exemplo. Agora mesmo, a Câmara estava discutindo na sessão da última quinta-feira (11), a história de aumentos de salários. Nosso salário ficou congelado e continua congelado. Dessa forma proporcionamos economias nos cofres públicos. Não é uma economia gigantesca, mas ainda é significativo, pois estamos dando exemplo”, afirmou.

Sobre a falta de água na cidade, Grana criticou a Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp), afirmando que a autarquia reduziu a disponibilidade de água para Santo André e que caso seja eleito quer implantar uma nova estação de tratamento de água e uma possível participação da Sabesp no Semasa, mas sem entregar a autarquia para o Estado como aconteceu em Diadema em relação à Saned.

“Diadema simplesmente entregou e a compensação foi alguns quilômetros de asfalto. Água é muito mais importante do ponto de vista estratégico do município e ele (prefeito de Diadema, Lauro Michels, PV) simplesmente trocou por alguns quilômetros de asfalto. Nós vamos continuar defendendo (o Semasa), temos aguardado com muita ansiedade o parecer que nós pedimos do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que é o órgão apropriado para ver se a Prefeitura de Santo André tem razão o a Sabesp tem razão”, falou o prefeito.

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