Fabio Palacio: “Qualidade de vida em São Caetano caiu na era pós-Tortorello”

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Eleito vereador de São Caetano pela terceira vez na última eleição municipal, Fabio Palacio (PR) tenta neste ano pela primeira vez ser eleito prefeito da cidade. Em entrevista ao RDtv, o parlamentar fez críticas tanto à atual gestão, de Paulo Pinheiro (PMDB), quanto ao governo anterior, de José Auricchio Jr. (PSDB).

“A população se entristece hoje de viver em São Caetano. É uma cidade diferenciada, porém a população entende que já fomos muito melhores no passado do que fomos hoje”, afirma o pré-candidato. “As pessoas dizem: ‘eu preferia a São Caetano de Tortorello’”.

Para Palacio, os governos que sucederam Auricchio e Pinheiro “foram responsáveis pela queda de qualidade de vida” em São Caetano. “A máquina hoje está inchada. Na época de Tortorello havia 4.000 funcionários e hoje são 8.500”, exemplifica.

Vice

Fabio Palacio ainda não definiu quem será seu candidato a vice-prefeito. Um dos nomes cotados é de Gilberto Costa (PEN), que por enquanto é pré-candidato a prefeito de São Caetano.

“É uma pessoa importante no cenário, tem uma quantidade significativa de intenção de votos e temos uma visão parecida. O difícil é convencê-lo que ele tem que ser meu vice”, brinca. “Há um entendimento comum que é importante essa união”.

A convenção do PR está marcada para 24 de julho – mesma data em que estão agendadas as convenções de Gilberto Costa, José Auricchio e Paulo Pinheiro.

Ex-governista

Apesar de criticar as administrações Paulo Pinheiro e José Auricchio, Fabio Palacio já apoiou ambos. O vereador foi vice-líder da gestão Auricchio na Câmara e apoiou a candidata Regina Maura Zetone em 2012. Também integrou a bancada governista da atual administração por pouco mais de um ano.

“É só pegar meu histórico de pronunciamentos na Câmara e meu histórico de votação. Em vários momentos da gestão Auricchio eu fui crítico à forma como estava sendo conduzida a política da cidade. Tive discursos ácidos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento econômico”, justifica.

Quanto ao apoio momentâneo a Pinheiro, Fabio Palacio argumenta que deu um voto de confiança no atual prefeito no início da gestão, mas depois mudou de ideia. “Entendi que, mesmo eu querendo ajudar, eles não queriam ser ajudados”, explica.