Época é boa para ir ao Pantanal

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(Foto: Divulgação/CVC)

Conhecido como um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal mato-grossense é uma das referências do País quando o assunto é turismo ecológico. Ao todo são mais de 228 mil quilômetros quadrados de exuberância natural, que abrangem também o norte do Paraguai e o leste da Bolívia. Observação de aves, tour a cavalo, passeios de chalana, trem e barco, canoagem, safari, workshops de astronomia e caminhadas permitem que o visitante viver o dia a dia dos pantaneiros, conhecer as belezas da da região, e aproveitar para pescar, pois começa agora a temporada livre.

A região é considerada Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).  O Pantanal é muito diversificado e abriga uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Por isso, o destino é recomendado para quem gosta de bichos. Entre as espécies da região estão jacarés, capivaras, peixes, ariranhas, onças-pintadas, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bichos-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras e pássaros.

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O Pantanal também abriga muitas espécies de flores, que variam de acordo com o solo e altitude onde as plantas estão localizadas. Nas partes mais baixas predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, possui altura média.

Poucos metros acima das áreas inundáveis ficam os capões de mato, com árvores maiores, como angico, ipê e aroeira. Nas altitudes maiores o clima árido e seco se torna mais presente e as paisagens se tornam mais semelhantes com as caatingas, repletas de espécies típicas, como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.

Período de pesca – A pesca também é uma das principais atividades no Pantanal. Para o visitante que optar por ir ao local agora começa o melhor período. A legislação só permita a prática entre os meses de março e outubro por conta da época de desova dos peixes. Mais de 200 espécies de  podem ser encontradas em centenas de rios e afluentes. Corumbá e Porto Murtinho são os destinos mais procurados no Pantanal Sul para a prática, enquanto no Pantanal Norte, a dica é Poconé e Cáceres, onde acontece o maior torneio de pesca motorizada do mundo.

Quem busca praticidade e conforto para observar a fauna e flora do Pantanal Sul, pode tomar o Trem do Pantanal, que percorre mais de 200 quilômetros entre Campo Grande, Aquidauana e Miranda, passando por paisagens do cerrado e do Pantanal, entre formações rochosas, rios, cachoeiras, pastagens e algumas construções antigas. O passeio ainda tem histórias contadas pelos guias, ao longo do trajeto. Os preços de viagens para o local ficam em torno de R$ 2 mil por pessoa e tem duração de três a quatro noites. Vários trechos das viagens, geralmente para regiões mais interioranas, são feitos de barco ou ônibus pela falta de aeroportos mais próximos.

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