Ponte cai, dificulta circulação e gera onda de assaltos na Vila Sá

Obras obstruem passagem de veículos pela ponte (Foto: Pedro Diogo)
Obras obstruem passagem de carros pela ponte (Foto: Pedro Diogo)

A queda de uma ponte sobre o córrego Oratório, na divisa de Santo André com São Paulo, tem causado duplo transtorno para os moradores da região. Além de motoristas terem de fazer um percurso mais longo até outro acesso entre os dois municípios, a área de interdição da ponte se tornou um ponto de assaltos.

O desabamento da estrutura ocorreu em função da última enchente ocorrida no verão (leia aqui). A ponte em questão liga a rua Taubaté, na Vila Sá, em Santo André, à rua Três Lagoas, na zona leste de São Paulo. O RD esteve no local e constatou que as obras para reconstrução da passagem estão paradas. Blocos de concreto bloqueiam o que seria a entrada para a ponte para evitar que algum motorista desavisado caia no córrego. Para os pedestres, foi instalado uma passagem provisória de madeira, bastante precária.

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Os assaltos ocorrem porque criminosos ficam à espreita, escondidos atrás de árvores e do mato alto no entorno. Alguns motoristas só percebem que o local está interditado quando chegam bem perto. “Eles abordam o motorista enquanto ele está fazendo a manobra”, diz uma das moradoras do bairro, que preferiu não se identificar. Outro morador conta que, somente no último domingo (10), duas motocicletas foram roubadas. “E isso não tem hora para acontecer. Ocorre durante o dia mesmo”, afirma.

A falta de sinalização é uma das razões apontadas pelos moradores para que as vítimas demorem para perceber que o local está interditado. Os blocos de concreto são as únicas referências, mas muitos só veem quando estão muito próximos. Mas aí já é tarde.

Além da violência, os riscos de atropelamentos também aumentaram no entorno, já que motos conseguem circular pela passagem provisória feita de madeira. Nos horários de entrada e saída de escolas, por exemplo, o fluxo de crianças é grande e as chances de acidentes são imensas. “Sem falar na falta de patrulhamento. Quase nunca passa uma viatura por aqui”, critica um dos moradores.

Motos andam pelas calçadas e quase atropelam pedestres (Foto: Pedro Diogo)
Motos andam pela ponte provisória e quase atropelam pedestres (Foto: Pedro Diogo)

O RD entrou em contato com a Prefeitura de Santo André e a resposta é de que há faixas informando sobre a interdição na avenida dos Estados, na avenida Utinga, na avenida da Paz e sinalização de desvio nas proximidades da ponte.  A Administração andreense também informou que a passagem está totalmente dentro de São Paulo e, por isso, as obras de recuperação são de responsabilidade da Prefeitura paulistana, enquanto que as questões de segurança são de competência da Polícia Militar.

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