Prefeitos tentam convencer TCU a liberar faculdades de medicina

Prefeitos estiveram em Brasília nesta terça-feira

A instalação de novas faculdades de medicina em todo o país está suspensa por uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União). São Bernardo e Mauá são as duas cidades da região que foram prejudicadas com a medida. Ambos os municípios foram escolhidos pelo programa Mais Médicos para receber o curso, que será oferecido pela Uninove (Universidade Nove de Julho).

Responsável pela decisão, a ministra Ana Arraes apontou inconsistências no edital elaborado pelo MEC. O pedido de suspensão foi feito pela União de Educação e Cultura (Unece), mantenedora das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia (UnesulBahia), umas das universidades desclassificadas na licitação.

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Representantes da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) foram a Brasília nesta terça-feira (1º/12) cobrar do TCU (Tribunal de Contas da União) a derrubada da suspensão. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), que é secretário-geral da FNP, participou de encontro com a ministra Ana Arraes e pediu agilidade na liberação do processo.

A expectativa é que o TCU analise o caso nesta quarta-feira (2). Se o Tribunal demorar a tomar uma decisão final, as universidades que abrirão cursos nos 39 municípios selecionados podem ter que alterar os cronogramas, atrasando a abertura efetiva das turmas. A Uninove vai abrir 50 vagas em Mauá e 100 em São Bernardo.

O ABC conta hoje com três faculdades de medicina. Oferecem o curso na região a Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, a FAM (Faculdade das Américas), em São Bernardo e a USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

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