Câmara de São Bernardo faz limpeza de pauta

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Após duas semanas marcadas por falta de acordo entre os vereadores, a Câmara de São Bernardo fez uma limpeza na pauta na sessão desta quarta-feira (7). Dos 40 projetos dos legisladores, metade foi aprovada. Mesmo assim, alguns acordos de liderança foram quebrados durante os trabalhos. Projetos do Executivo ficaram para a próxima semana.

Diferente de outras sessões, o Legislativo são-bernardense fez poucas paradas durante ás três horas de sessão. Em cerca de 40 minutos foram aprovados 14 projetos, a maioria formada por indicações para o Executivo, pedidos de utilização do Plenário Tereza Delta e concessões de medalhas e outras gratificações.

Apenas uma propositura acabou adiada, a que institui uma auditoria administrativa e contábil no Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo (Imasf). Segundo o autor da proposta, Fábio Landi (PSD), o pedido de adiamento foi para atender o presidente da Casa, José Luis Ferrarezi (PT), que o informou sobre a falta de verbas. “Se está auditoria for feita, terá que ser feita por uma empresa de fora, pois, a Câmara não tem dinheiro para fazer isso”, explicou.

No final da sessão, dois acordos de lideranças foram impugnados. O primeiro tinha assinatura dos líderes dos partidos oposicionistas e dos que compõe o G9. O líder do PT, José Cloves pediu para que o acordo fosse impugnado, porque outros vereadores do partido eram contrários a proposta. Nervoso com a ação, Julinho Fuzari (PPS) impugnou o segundo acordo de liderança e afirmou que não deixaria que outras propostas em conjunto fossem aprovadas da mesma forma. Mas com a saída do popular-socialista do plenário um terceiro acordo foi aprovado sem problemas.

LOA

Na próxima semana a Câmara irá receber o projeto de lei que instituí a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016. A proposta foi apresentada aos vereadores petistas em reunião da bancada nesta terça-feira (6). Uma audiência pública será realizada nessa quinta-feira (8), quando o prefeito Luiz Marinho (PT) fará a apresentação da propositura.

Segundo Ferrarezi, o orçamento previsto para o próximo ano não difere do que aprovado para 2015 quando o documento previa R$ 4,9 bilhões. Questionado sobre possíveis cortes de repasse dos governos Federal e Estadual, o petista negou. “Pode ter alguns atrasos, mas não terá cortes. Esse orçamento não tem surpresas, pois tudo foi acertado nas audiências do Orçamento Participativo, ou seja, todos já conhecem esse projeto”, explicou o líder do Legislativo.