O governo do Estado definiu os detalhes de como ocorrerá a descentralização da entrega de remédios de alto custo, hoje concentrada no Hospital Mário Covas. Moradores das sete cidades que hoje precisam se deslocar até o hospital para ter acesso aos medicamentos passarão a contar com mais opções até o final do ano.
A ideia é que os remédios passem a ser distribuídos em três pontos da região. Moradores de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra retirarão os medicamentos no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Mauá. Pacientes de Santo André, São Bernardo e Diadema continuarão a ser atendidos no Hospital Mário Covas.
Em São Caetano deve ser adotado um modelo diferenciado, fruto de acordo entre a Prefeitura e o Estado. O governo Paulo Pinheiro (PMDB) diz que “ainda não há nenhuma definição sobre o assunto”, mas a tendência é que o próprio município fique responsável pela entrega.
A Secretaria Estadual da Saúde deve enviar os medicamentos via malote para o município, que distribuirá os remédios em um local ainda a ser definido, provavelmente no Hospital São Caetano.
Os detalhes da descentralização foram apresentados por representantes do Estado em reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio Intermunicipal nesta semana e revelados nesta quinta-feira (24) pelo coordenador do GT e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte.
“Outra coisa que está em estudo é os municípios assumirem parte dos medicamentos que hoje estão no Mário Covas e não são mais considerados de alto custo, como remédios para asma e para deslipidemia, que é o colesterol”, afirma Nepomuceno.
O governo do Estado prometeu também ampliar o atendimento no Mário Covas através da instalação de mais guichês e contratação de mais funcionários.