Meta brasileira de redução das emissões sai em breve, diz ministra

Em evento na Fiesp em São Paulo, a ministra disse que a meta está sendo consolidada após ela ter feito “interlocuções com vários setores” da sociedade (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

A quatro meses da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris – que deve estabelecer um novo acordo de redução das emissões válido para todos os países -, o Brasil diz que deve apresentar “em breve” sua contribuição para o acordo de Paris. A estimativa não muito precisa foi feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na semana passada. Em evento na Fiesp em São Paulo, ela disse que a meta está sendo consolidada após ela ter feito “interlocuções com vários setores” da sociedade.

O prazo final estabelecido pela Convenção do Clima da ONU para o recebimento das chamadas INDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, na sigla em inglês) é 1.º de outubro. Mas é possível que o anúncio seja feito antes disso, provavelmente logo depois da visita da premiê Angela Merkel ao Brasil, que ocorre em 19 e 20 deste mês. A própria Izabella admitiu essa possibilidade. “Em breve, provavelmente depois da Merkel”, disse à reportagem.

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Por enquanto, as únicas pistas do que deve ter na meta brasileira foram as intenções apresentadas por Dilma em visita a Obama. Ela afirmou que o País se compromete a zerar o desmatamento ilegal e a recuperar 12 milhões de hectares de cobertura vegetal prometidas. Ambas as promessas foram feitas para 2030. Historicamente, o desmatamento foi o principal emissor de gases de efeito estufa no Brasil. Com a queda da perda da Amazônia nos últimos anos, os setores de energia e agricultura têm assumido a liderança.

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