TRE rejeita acusação contra Átila feita por Vanessa Damo

Átila comandou Sama (Foto: Banco de Dados)

A denúncia de que a Sama (Saneamento Básico de Mauá) teria realizado instalações irregulares de água durante a gestão de Átila Jacomussi foi tema de julgamento nesta quinta-feira (23) no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

O Tribunal julgou uma ação da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), que acusou o parlamentar de ter se beneficiado do suposto esquema para conseguir votos na eleição do ano passado. A peemedebista pedia a cassação de Jacomussi, mas o TRE rejeitou a acusação feita pela parlamentar. O placar foi de 5 a 0 a favor de Átila.

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A decisão do TRE ocorre apenas um dia depois de a Prefeitura de Mauá ter divulgado relatório da comissão de sindicância formada justamente para investigar as mesmas denúncias.
O relatório apontou indícios de que as acusações sobre ligações irregulares são verdadeiras.

“Diante de toda a análise fático legislativa, a presente Comissão de Sindicância apurou que há indícios e provas inequívocas que se possa imputar contra a SAMA, em relação ao todo ocorrido, notamos que existe coerência nos documentos apresentados, assim como, na exposição dos convocados, os quais são comprovadas de forma inconfundível, a existência concreta de irregularidades sobre ligações de água promovidas pela Autarquia”, afirma o texto do relatório.

Rompido com o governo Donisete Braga (PT), o deputado estadual Átila Jacomussi ficou no comando da Sama entre janeiro de 2013 e março de 2014, quando deixou o cargo para se dedicar à campanha eleitoral. O comando da Sama foi entregue a Átila como fruto de acordo político nas eleições de 2012, quando ele apoiou Donisete no segundo turno.

Mesmo fora da autarquia, Átila continuou a influenciar os rumos da empresa, já que seu substituto, Paulo Sérgio Pereira, integra o grupo político dos Jacomussi.

O rompimento definitivo do grupo com o Paço ocorreu em abril de 2015. Pereira deixou a Sama que passou a ser comandada por Alessandro Baumgartner.
 

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