Pinheiro minimiza vitória de Auricchio na Justiça e critica dossiê

Paulo Pinheiro fez críticas à oposição, mas evitou avaliar em detalhes decisão do TJ que beneficiou Auricchio (Foto: Paula Lopes)

O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), falou nesta segunda-feira (6) sobre a liminar que beneficia seu principal adversário político, o ex-prefeito José Auricchio Jr. (PTB).

Na última sexta-feira (3) o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) que rejeitou as contas de 2012 do petebista. Por causa da decisão judicial, a votação da contas de Auricchio na Câmara não vai mais acontecer em 18 de agosto, como estava marcado.

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“Isso é problema do ex-prefeito. Se ele achou que teve cerceado o direito de defesa, o problema é dele. Depois vai se ver se vai ter êxito ou não essa liminar. Creio que ele teve direito à defesa”, afirma Paulo Pinheiro. “Serei candidato a reeleição independente de quem vier concorrer ou não”.

Apesar de ter adotado tom ameno para avaliar a liminar obtida por Auricchio, Paulo Pinheiro elevou as críticas à oposição quando questionado sobre o caso do dossiê, que agitou os bastidores de São Caetano nos últimos dias. O documento contém acusações de que o prefeito e a esposa teriam contas no exterior.

O prefeito entregou à Polícia Civil provas de que as informações que constam no dossiê são falsas. “Esse dossiê falso é um absurdo, denigre a imagem da política de São Caetano. Forjar um dossiê é denegrir a imagem até de quem estava querendo entregar o dossiê. Há provas de que tudo é falso”, afirma o prefeito.

Pinheiro fez mais críticas à oposição. “Estou sofrendo isso desde a eleição passada. Se é da índole dessas pessoas continuar com essa política rasteira, que continue. A população vai saber a verdade, como ficaram sabendo na eleição. Fizeram materiais apócrifos contra mim. Isso denigre a política da cidade.”

Chantagem
Paulo Pinheiro acusa José Auricchio de chantageá-lo com um dossiê falso, que teria sido utilizado como forma de pressionar o prefeito a trabalhar pela aprovação das contas do petebista na Câmara Municipal. O prefeito apresentou queixa na Polícia Civil acusando o ex-prefeito de amaça, calúnia e falsificação de documentos.

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