Fã do Azulão coleciona mais de 180 artigos do time

Chama atenção é a coleção de 180 camisetas e acessórios que Marcos possui do São Caetano.

Já é clara a paixão do brasileiro pelo time que torce. O amor pelos grandes clubes também é demonstrado facilmente a cada título conquistado. Difícil mesmo é encontrar o apaixonado pelas equipes consideradas menores, que não conseguem ganhar títulos de expressão, mas que representam as cidades. O RD encontrou. Foi até a casa de Marcos Botura, louco e apaixonado pela Associação Desportiva São Caetano. São mais de 20 anos na companhia do clube do coração.

Ao entrar no apartamento 33 não é difícil identificar qual torcedor está ali presente. Armários, gavetas e paredes são todos azul e branco. Logo quando chegamos à porta, nos deparamos com a grandiosa bandeira do Azulão. Segundo Botura, nunca houve influência. “A cidade é pequena. Na época, o time estava na terceira divisão do Campeonato Estadual e comecei a ir aos estádios. Fui a um, dois, três jogos, até que o time subiu de série e o negócio cresceu tanto que viciei e não tive mais como parar”, conta Botura.

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O que também é chama atenção é a enorme coleção de camisetas e acessórios que Marcos possui do São Caetano. São aproximadamente 180 peças, de variadas épocas. Algumas são inesquecíveis, como a branca com o nome Serginho atrás, atleta que faleceu no campo quando atuava pelo São Caetano. “Naquele dia eu tinha prova na faculdade e não pude ir ao jogo contra o São Paulo, no Anacleto. Quando soube da notícia da morte do Serginho eu e mais três amigos fomos ao velório”, comenta Marcos, para quem este foi um dos dias mais tristes de sua vida.

Outro dia que nunca sairá da memória de Marcos Botura foi e 31 de julho de 2002, quando o time precisava apenas de um empate para se sagrar campeão da Libertadores. Após vencer o Olímpia, no Paraguai, o Azulão perdeu nos pênaltis, em pleno Pacaembu. “Fui ao Paraguai naquela oportunidade. Foram 25 horas de viagem de ônibus. Quando chegamos lá a partida já tinha começado. Fizemos o mais difícil que foi vencer fora. Para um time que tinha apenas 12 anos na época, era algo inacreditável. Tivemos de se contentar com o vice-campeonato”, lamenta o apaixonado torcedor. Botura conta também que conhece todos os Estados brasileiros por conta do time. “Aqui no Brasil já rodamos tudo. Passamos por Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, tudo para acompanhar o Azulão”, se orgulha.

Além de torcedor do São Caetano, Botura coleciona camisetas de todos os times. E faz um comunicado aos outros colecionadores. “Quem tiver camisas para trocar pode entrar em contato comigo, pelo e-mail bonetri03@bol.com.br.

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