Grana vai realocar verbas para mobilidade

Prefeito enviará projetos de lei para apreciação da Câmara (Foto: Divulgação)

A prefeitura de Santo André vai encaminhar para a Câmara pedido para realocar verbas do orçamento. Dos R$ 15,6 milhões previstos para investimento em reforma do Paço, R$ 6,7 milhões serão utilizados com outro objetivo: pagar a contrapartida ao empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) destinado a obras de mobilidade.

O projeto de realocação será enviado ao Legislativo na semana que vem e prevê que os R$ 6,7 milhões deixem de estar alocados na secretaria de Administração e Finanças e passem para a secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos.

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O Executivo enviará ao Legislativo, também na semana que vem, um outro projeto de lei, que autoriza a Prefeitura a contrair o empréstimo junto ao BID para as obras de mobilidade.
A aprovação das duas propostas vai permitir ao Executivo dar continuidade a projetos que contam com verbas do banco, como a construção da segunda alça do Viaduto Antônio Adib Chammas (que terá início no segundo semestre) e o alteamento da avenida dos Estados, na região de Santa Terezinha, que começa no primeiro semestre de 2016.

As obras no Adib Chammas custarão cerca R$ 15 milhões. Já as intervenções de alteamento na avenida dos Estados vão custar aproximadamente R$ 40 milhões. “Teremos o valor exato das obras em julho, quando os projetos executivos serão finalizados”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra. De acordo com o secretário, em ambos os casos não haverá necessidade de desapropriações.

“Temos a certeza que a Câmara Municipal tem nesse projeto de mobilidade uma prioridade para a cidade. O Legislativo vai ter todas as informações, tudo aquilo que for necessário. Quanto mais rápido o projeto autorizativo e o projeto de realocação serem aprovados, melhor. Nossa expectativa é que a Câmara tenha essa compreensão”, afirma o prefeito Carlos Grana (PT).

Reforma

Nesta quinta-feira (16) a prefeitura de Santo André deu detalhes sobre a reforma do prédio do Executivo, que terá início no dia 5 de maio e custará R$ 15,6 milhões. As intervenções vão durar 11 meses.

Como as obras vão terminar somente em 2016, o Consórcio Preserva (responsável pela reforma) abriu mão de receber R$ 6,7 milhões neste ano, o que permitiu à prefeitura elaborar o projeto de lei da realocação. Este valor será pago no ano que vem.

Entre as diversas ações previstas estão impermeabilização de fissuras nas lajes, recuperação de juntas de dilatação da caixa d´água superior, substituição de parafusos enferrujados por inox e troca de brises quebrados. A última reforma do prédio ocorreu em 1987.

O edifício foi idealizado pelo arquiteto modernista Rino Levi, começou a ser construído em 1966 e foi inaugurado em 1971. Em 2013, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo e também pelo conselho municipal (Comdephapasa).

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