Self storage chama a atenção de consumidores residenciais

O diretor da Metrofit, Hans-Peter Scholl, faz questão de reforçar que a empresa não oferece serviço e sim praticidade e comodidade.

O público residencial é, por enquanto, a principal clientela da empresa de self storage, Metrofit, que inaugurou no mês de março um edifício de 8 mil m² de área construída e 6 mil m² de área bruta locável, na avenida D. Pedro II, em Santo André. Ainda uma novidade na cidade, o empreendimento, até o momento, locou cerca de 150 m² do espaço disponível, o que estaria dentro da meta estipulada, segundo o diretor Hans-Peter Scholl.

Pouco difundido no Brasil, o self storage nada mais é do que um conceito de locação de boxes para armazenagem dos mais variados tipos de produtos. A estrutura é montada para atender o consumidor comum e também empresas. De acordo com Scholl, a escolha de Santo André se deu por conta de pesquisas de mercado que apontam o alto poder aquisitivo da população e carência de locais semelhantes que atuem dentro do mesmo sistema.

Newsletter RD

“Estamos instalados em um ponto estratégico, próximo a residências de alto padrão e com muitas empresas comerciais no entorno. Por enquanto, a procura tem sido maior por clientes residenciais. E tem sido boa. Fomos consultados por um cliente de Santos, pois lá ainda não há nada parecido”, disse Scholl.

Nas palavras do empresário, o self storage é uma solução flexível de locação de espaço de curto prazo. “Muitas vezes há imprevistos numa casa, necessidade de remover móveis e a Metrofit é uma forma de resolver”.

Até o primeiro trimestre de 2016 a região ganhará outro empreendimento da Metrofit, no Espaço Cerâmica, em São Caetano. Esta unidade receberá investimento de cerca de R$ 30 milhões e terá 9 mil m² de área, sendo 6,4 mil m² de área bruta locável. A expectativa é de que dentro de três a quatro anos, cada unidade fature em torno de R$ 4 milhões por ano.

Praticidade

O diretor da Metrofit faz questão de reforçar que a empresa não oferece serviço e sim praticidade e comodidade. O interessado paga, em média, R$ 70 o metro quadrado e pode locar espaços de 1 m² a 30 m² . O transporte e armazenamento dos objetos é de responsabilidade do próprio locatário. “Não fazemos o transporte. Temos parceiros que costumamos indicar. O que oferecemos é o espaço em si e toda a infraestrutura necessária para garantir a movimentação dos bens da entrada do prédio até o box, inclusive segurança 24 horas com pessoal treinado e câmeras de vídeo”, explica.

Há docas com dois níveis de altura para carga e descarga, elevadores, carrinhos de mão para transporte, e as portas dos boxes foram importadas dos Estados Unidos porque no Brasil não há similares. “É uma porta com um sistema de molas que torna o abrir e fechar bem fácil. Assim, qualquer pessoa, homem ou mulher, pode manusear sem dificuldade. A ideia é que o espaço seja uma extensão da casa”.

As possibilidades de uso são muitas. Pode-se armazenar móveis, carros motos, canoas, produtos eletroeletrônicos, materiais de construção, roupas e tudo aquilo que o cliente não quer se desfazer, mas não tem espaço para guardar. “É claro que há algumas restrições. Por exemplo, não permitimos o armazenamento de combustível porque há risco de explosão. Mas tudo está especificado no contrato”, comenta Scholl.

Outra vantagem apontada por Scholl é que o contrato de aluguel é de apenas um mês e o pagamento é feito por meio de boleto bancário. Desta forma, o contrato pode ser rompido a qualquer momento ou, se houver necessidade, o espaço locado pode ser trocado por outro maior ou menor.”Em média as pessoas mantém o armazenamento pelo período de seis a nove meses. Cerca de 20% deixam os bens guardados por tempo indeterminado”, conta.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes