Número de manifestantes no Largo da Batata sobe para 2,5 mil

De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar, o protesto do MTST no Largo da Batata reúne 2.500 pessoas no início da noite desta quarta-feira, 15. O movimento informou, por meio de sua conta na rede social Facebook, que deve ir em direção à Avenida Paulista.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 150 manifestantes da Central Única de Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) caminham em direção ao Masp, bloqueando uma faixa da Avenida Paulista no sentido Consolação. Eles devem juntar-se aos manifestantes da União Nacional por Moradia Popular, que se concentra na área do museu.

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Manifestantes queimaram um boneco com o rosto de Paulo Skaf, presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB em 2014. Os protestos são contra o projeto de lei 4330, que permite a terceirização de atividades-fim no setor privado. Os ativistas também levaram ao protesto bonecos que representam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o deputado Paulinho da Força (PROS).

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, manifestantes começam a caminhar em direção à sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Estudantes do Colégio Pedro II gritam palavras de ordem como “Eduardo, presta atenção, é um absurdo essa terceirização”, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Também gritam “Trabalhador é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo”.

O ator Marco Aurélio Hamelin encarnou o Papa Francisco para criticar a votação da PL 4330. Paramentado, ele carrega uma placa com a inscrição “PL 4330 não é de Deus”. “Esse projeto retira direito dos trabalhadores e fragiliza o emprego formal. As consequências são menos postos de trabalho, mais desemprego, salários 23% menor”, afirmou.

Manifestantes também marcham em Natal, no Rio Grande do Norte, e em Cuiabá, Mato Grosso, a CUT faz manifestação na praça da Prefeitura.

Em Minas Gerais, manifestantes começaram a chegar à Praça Maria da Penha, Região Central de Belo Horizonte, por volta das 16h30 para o ato unificado das centrais sindicais contra o projeto de lei das terceirizações. Pela manhã, petroleiros, metalúrgicos e bancários organizaram protestos separadamente em Betim e Contagem, cidades da Grande Belo Horizonte, e na capital. A presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, disse que professores suspenderam as aulas em escolas estaduais de Belo Horizonte e interior. Não soube dizer, porém, o total de alunos afetados. O governo de Minas informou também não ter realizado levantamento sobre a paralisação nas escolas.

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