Praças de Mauá sofrem com má conservação

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Em continuação à série de matérias sobre espaços públicos com falta de manutenção, o RD foi à Mauá e constatou que algumas praças estão abandonadas, com necessidade urgente de reparos. Exemplo é a praça Neire de Fátima Santos Raposo, onde o playground do local passou por uma revitalização, mas a quadra está em péssimo estado. Os portões, grades e traves dos gols estão com muitos pontos de ferrugem, o muro que delimita a área da quadra tem grandes buracos e parte do piso cedeu e gerou grandes fendas no local. Por causa das rachaduras, o risco de alguém torcer o pé enquanto pratica esporte é alto.

O caminhoneiro Valdomiro Raposo, 55, é morador da região e confirma que a área infantil da praça foi reformada, mas conta que o serviço não incluiu a quadra por conta de o valor para a reforma completa ser alto. “Com muita luta nós conseguimos que os brinquedos fossem trocados e a iluminação fosse instalada. Pelo que sabemos, a reforma da quadra só começará em janeiro de 2016”, afirma o caminhoneiro.

Raposo diz que parte da culpa é também dos próprios munícipes, que não zelam pelo patrimônio público da cidade. “A turma quebra tudo também, né? Aí fica difícil”, lamenta.

Já na praça da avenida Brigadeiro Faria Lima com a rua Cláudio Savieto, a situação é grave com relação ao corte da grama, poda de árvores e despejo de lixo. A auxiliar de produção Kelly Cristina Santos Souza, 32, passa pelo local todos os dias e conta que há muito tempo ela não vê nenhum funcionário fazendo serviços de manutenção no local.

Kelly disse que já entrou em contato com a Prefeitura para solicitar a limpeza e o recapeamento da área, mas a demora para atender ao pedido é longa e a Administração espera mais de uma reclamação para tomar alguma providência. “Eles demoram de 30 a 45 dias para vir cortar o mato. A cobrança de impostos eles não esquecem”, afirma a moradora.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura, mas até a hora do fechamento dessa reportagem não houve nenhuma resposta.