Petrobras reafirma à Bovespa que não há data para divulgar balanço auditado

A Petrobras informou nesta sexta-feira, 30, em resposta a questionamento da Bovespa, que continua trabalhando para produzir as demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2014 revisadas pelos auditores independentes no “menor tempo possível” e que, com esse objetivo, está avaliando metodologias que atendam às exigências dos órgãos reguladores para a emissão das demonstrações contábeis revisadas. “Ainda não há data fixada para a divulgação das demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 com a revisão dos auditores externos”, reafirmou a estatal.

A estatal lembra ainda que a divulgação das demonstrações contábeis não revisadas pelos auditores independentes do terceiro trimestre de 2014 tem o objetivo de atender obrigações da companhia (covenants) em contratos de dívida, de forma a não correr riscos de vencimento antecipado da dívida pelos credores.

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A companhia informa ainda que concluiu “com sucesso a negociação da alteração de obrigações contratuais, eliminando assim as exigências de apresentação das demonstrações contábeis trimestrais com revisão de auditores independentes em todos os seus contratos financeiros”.

De acordo com a empresa, os contratos consideram a obrigação de entrega do balanço anual auditado até 120 dias após o término do exercício. “Após esse prazo, os contratos estabelecem o período de cura de 30 ou 60 dias, dependendo de cada contrato”, diz o comunicado.

Impairment

Questionada pela Bovespa se as avaliações a valor justo dos ativos efetuadas não indicaram para a administração a necessidade de algum ajuste a título de impairment, a empresa afirma que os resultados dessa avaliação a valor justo serão detalhadamente analisados, visando identificar os testes e avaliações complementares a que esses ativos poderão ser submetidos.

“Em exercícios anteriores, os valores contábeis desses ativos impactados por pagamentos indevidos não sofreram perdas por impairment, pois suas recuperabilidades são testadas em unidades geradoras de caixa (UGC) que apresentaram valores em uso superiores aos seus respectivos valores contábeis. O cálculo do valor em uso inclui os benefícios das sinergias existentes entre os ativos que constituem a UGC”, afirma a empresa.

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