Santamália vai atender servidores de Santo André

Santamália foi única operadora de saúde a participar da licitação

A prefeitura de Santo André vai contratar o Grupo Santamália para oferecer convênio médico aos funcionários públicos e seus dependentes. A empresa foi a única a participar da licitação aberta pela administração com objetivo de terceirizar o serviço, hoje oferecido pelo IPSA (Instituto de Previdência de Santo André). O envelope da proposta do Santamália foi aberto nesta segunda-feira (19) e o resultado deve ser homologado ainda nesta semana.

A operadora ficará responsável nos próximos cinco anos pelo atendimento de saúde de 26 mil vidas, o que inclui servidores estatutários (na ativa e aposentados) e os dependentes. De acordo com o IPSA, após esse período uma nova licitação precisará será aberta.

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A categoria chegou a protestar contra a mudança durante a manhã desta segunda, em frente ao IPSA, na rua Justino Paixão. Os trabalhadores tentaram ainda entrar no Instituto para acompanhar a sessão de abertura de envelopes, mas foram impedidos pelos seguranças.

Os trabalhadores são contra a terceirização do convênio médico promovido pela gestão Carlos Grana (PT) por entender que o serviço vai piorar e o acesso a procedimentos mais complexos, como cirurgias, será mais difícil. O Sindserv acionou o Ministério Público para tentar anular a licitação.

Perfil da empresa
De acordo com a Prefeitura, com o novo convênio os funcionários públicos de Santo André terão acesso a 1305 especialidades médicas, 233 laboratórios e 615 unidades de diagnóstico de imagem. Entre os hospitais disponíveis estariam Beneficência Portuguesa (Santo André e São Caetano), Hospital São Bernardo, Hospital Bartira e Santa Casa de Mauá.

A gestão Carlos Grana defende que a contratação do Santamália vai permitir a ampliação no número de unidades de saúde disponíveis para uso de funcionários públicos e seus dependentes. O sindicato discorda do argumento, alegando que a qualidade do atendimento vai cair.

A decisão do governo em terceirizar o serviço se deve principalmente às dificuldades financeiras para bancar as despesas de atendimento médico. No ano passado o déficit do Instituto de Previdência chegou a R$ 14 milhões, porque os custos de procedimentos de saúde superaram do órgão.

Os funcionários concursados mais antigos da administração, que estão sob regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), são atendidos pela operadora de saúde Greenline.

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